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Médico é preso em Ponta Grossa por suspeita de espancar e matar a mãe de 74 anos
30 Novembro, 2024

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Médico de 35 anos foi preso em Ponta Grossa (PR) por suspeita de feminicídio.
Crime pode ter motivações financeiras; mãe sustentava o filho e moravam juntos.
Vizinhos relataram histórico de agressões; vítima tinha hematomas anteriores.
Suspeito apresentou contradições e alegou problemas psiquiátricos à polícia.
Corpo da idosa será enterrado no domingo (1º); investigações continuam.
Corpo da mulher foi encontrado em apartamento na região central de Ponta Grossa (Foto: Google Street View/Reprodução)
Corpo da mulher foi encontrado em apartamento na região central de Ponta Grossa (Foto: Google Street View/Reprodução)

Um médico de 35 anos foi preso em Ponta Grossa (PR) na manhã de sexta-feira, 29 de março de 2024, sob suspeita de ter assassinado a própria mãe, de 74 anos. O homem acionou a Guarda Municipal, alegando ter encontrado a mãe morta em casa. Inicialmente, acreditando que a idosa havia sofrido um mal súbito, a Guarda orientou que ele chamasse o Samu. No entanto, os socorristas perceberam sinais de espancamento e acionaram a polícia.

Durante o depoimento, o médico apresentou contradições e foi preso em flagrante por feminicídio. A Polícia Civil solicitou a conversão da prisão em preventiva para garantir a continuidade das investigações. O delegado Wesley Vinícius indicou que o crime pode ter motivações financeiras, já que o médico morava com a mãe e era sustentado por ela. Vizinhos relataram que havia um histórico de brigas entre mãe e filho, frequentemente relacionadas ao uso de medicamentos.

A perícia inicial revelou hematomas na vítima que datavam de antes do crime. O médico negou as acusações e alegou ter problemas psiquiátricos, afirmando estar afastado do trabalho por questões mentais. O Conselho de Medicina do Paraná foi contatado para verificar se havia investigações ou denúncias relacionadas ao profissional, que possui duas inscrições ativas, uma em Santa Catarina e outra no Paraná.

O corpo da vítima será sepultado no domingo, 1º de abril, em Ponta Grossa. A defesa do médico ainda não se manifestou, e o UOL aguarda um posicionamento. Em casos de violência doméstica, a população é incentivada a denunciar pelo número 190 ou pelo Disque 180, que oferece suporte às vítimas.

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