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Onda de violência em Rondônia: ataques a ônibus marcam crise no Orgulho do Madeira

- A Polícia Militar intensificou operações contra o Comando Vermelho em Rondônia. - A morte do cabo Fábio Martins gerou uma onda de ataques a ônibus na região. - Foram incendiados 21 veículos em três dias, afetando o transporte público. - O Ministério da Justiça enviou a Força Nacional para reforçar a segurança local. - O Residencial Orgulho do Madeira, alvo de violência, abriga cerca de 15 mil pessoas.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Moradores de Porto Velho, Rondônia, enfrentam uma escalada de violência que resultou em confrontos entre a Polícia Militar (PM) e o Comando Vermelho. Desde o início da semana, mais de 20 ônibus foram incendiados em retaliações a operações policiais. O cenário se agravou após a morte do cabo da PM, Fábio Martins, que foi executado […]

Moradores de Porto Velho, Rondônia, enfrentam uma escalada de violência que resultou em confrontos entre a Polícia Militar (PM) e o Comando Vermelho. Desde o início da semana, mais de 20 ônibus foram incendiados em retaliações a operações policiais. O cenário se agravou após a morte do cabo da PM, Fábio Martins, que foi executado no último domingo, enquanto estava de folga no Residencial Orgulho do Madeira, um dos principais redutos da facção na região.

As operações da PM no Orgulho do Madeira, que começaram em dezembro de 2023, visavam desmantelar o crime organizado. Após a morte de um dos líderes da facção em uma ação policial, os ataques a ônibus e outros veículos aumentaram. Na madrugada de quarta-feira, 18 coletivos foram queimados, incluindo veículos escolares e da prefeitura. A situação levou o governo de Rondônia a solicitar apoio da Força Nacional, que já enviou cerca de 60 agentes para a região.

O Residencial Orgulho do Madeira, inaugurado em 2015, abriga cerca de 15 mil pessoas e, apesar de ser destinado a famílias de baixa renda, tornou-se um foco de criminalidade. As operações de combate ao crime organizado já resultaram na recuperação de apartamentos invadidos e apreensões de drogas e armas. O clima de tensão persiste, com ameaças de novos ataques ao transporte público, conforme áudios de supostos integrantes da facção.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o envio de mais agentes da Força Nacional para reforçar a segurança em Porto Velho por um período inicial de 90 dias. A situação continua crítica, com a população vivendo sob constante medo e incerteza, enquanto o governo estadual não se manifestou sobre os recentes acontecimentos.

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