O dono e o marinheiro de uma lancha que explodiu nas proximidades da Ilha do Japonês, em Cabo Frio, foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio culposo após o acidente que resultou na morte de duas pessoas, incluindo um menino de quatro anos. O incidente ocorreu em 17 de junho de 2023 e deixou ainda […]
O dono e o marinheiro de uma lancha que explodiu nas proximidades da Ilha do Japonês, em Cabo Frio, foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio culposo após o acidente que resultou na morte de duas pessoas, incluindo um menino de quatro anos. O incidente ocorreu em 17 de junho de 2023 e deixou ainda oito feridos, que necessitaram de hospitalização. O inquérito da 126ª DP apontou que a explosão foi provocada pela substituição inadequada da tampa do tanque e pelo excesso de combustível durante o abastecimento.
Os indiciados enfrentarão acusações de dois homicídios culposos, cinco lesões corporais, incêndio e atentado à segurança marítima. A investigação revelou que a lancha não possuía seguro, o que complicou ainda mais a situação dos responsáveis. Em julho de 2024, a Justiça decidiu congelar os bens dos indiciados para garantir indenizações às vítimas e impedir a transferência de patrimônio.
Além do congelamento, a Justiça também bloqueou R$ 450 mil em contas dos envolvidos. O caso foi encaminhado ao Ministério Público para prosseguimento das investigações. O acidente em Cabo Frio não foi um evento isolado; em maio de 2023, outra explosão em uma lancha na mesma região deixou seis feridos, incluindo crianças, após o motor superaquecer.
Esses incidentes levantam preocupações sobre a segurança das embarcações na região, especialmente em relação à manutenção e ao cumprimento das normas de segurança. A série de explosões destaca a necessidade de fiscalização mais rigorosa e de medidas preventivas para proteger os turistas e a população local.
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