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Policiais do Pará são afastados após vídeo de agressões a presos nus em penitenciária

Vídeo expõe abusos de comandantes policiais em penitenciária no Pará. Comandantes Rubens Teixeira Maués Junior e Júlio Cesar Néris foram afastados. Denúncias de maus tratos foram feitas ao Ministério Público desde setembro. Maués pode ser realocado para a Escola de Administração Penitenciária. Investigação sobre vazamento do vídeo e conivência de superiores está em curso.

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Foto: Reprodução

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Um vídeo que registra agressões de dois comandantes policiais a presos nus em um complexo penitenciário em Santa Izabel, Pará, levou ao afastamento dos agentes. As imagens mostram presos agachados e rendidos, enquanto os policiais, identificados como capitão Rubens Teixeira Maués Junior e Júlio Cesar Néris, agem com violência. Ambos são subordinados à Seap-PA (Secretaria de Administração Penitenciária do Pará) e atuavam no Complexo Penitenciário de Americano, que abriga a maior população carcerária do estado.

O vídeo foi gravado no CRPP III (Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III) e enviado em janeiro por um policial penal anônimo ao UOL, que questionou a Seap sobre a conduta dos comandantes. A secretaria confirmou o afastamento dos policiais e informou que a Corregedoria está apurando os fatos. A Seap também destacou que o vídeo foi gravado antes da implementação de sistemas de monitoramento e câmeras corporais nas unidades prisionais.

O policial que denunciou as agressões afirmou que as violações são rotineiras no Complexo de Americano, onde os presos são frequentemente agredidos durante revistas. Ele relatou que diversas denúncias sobre esses episódios foram enviadas ao MP-PA e à Corregedoria da Polícia Militar, mas não receberam resposta. O Ministério Público confirmou o recebimento da denúncia e encaminhou o caso para investigação.

Após o afastamento, surgiram informações de que Maués poderia ser realocado para um cargo de chefia na EAP (Escola de Administração Penitenciária). O policial que fez a denúncia também mencionou que uma sindicância foi instaurada para investigar o vazamento do vídeo. A Seap não respondeu aos questionamentos sobre a conivência de seus chefes com as violações e a possível nomeação de Maués. O texto será atualizado conforme novas informações surgirem.

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