Um idoso de setenta e nove anos foi encontrado morto em seu apartamento no bairro Embaré, em Santos, no litoral paulista, na tarde de 6 de fevereiro de 2024. O corpo, em estado de decomposição, foi descoberto após vizinhos denunciarem um forte odor. A esposa do idoso, de setenta e sete anos, diagnosticada com Alzheimer, […]
Um idoso de setenta e nove anos foi encontrado morto em seu apartamento no bairro Embaré, em Santos, no litoral paulista, na tarde de 6 de fevereiro de 2024. O corpo, em estado de decomposição, foi descoberto após vizinhos denunciarem um forte odor. A esposa do idoso, de setenta e sete anos, diagnosticada com Alzheimer, e o filho, de quarenta e sete anos, estavam no local e conviviam com a situação. A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte, que foi registrada como morte suspeita.
As investigações preliminares indicam que o idoso havia sido internado na Santa Casa dias antes de sua morte. Policiais civis foram ao apartamento para cumprir um mandado de busca e apreensão e, ao não serem atendidos, acionaram um chaveiro para entrar. No local, encontraram a mulher e o filho, além do corpo. O filho foi ouvido na Delegacia de Proteção ao Idoso e liberado, pois não havia evidências de maus-tratos.
A idosa foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, posteriormente, para um abrigo com assistência social. O estado de saúde dela não foi informado. A polícia aguarda o resultado do exame necroscópico para esclarecer as causas da morte, considerando que o idoso era diabético e estava internado recentemente.
A Delegacia do Idoso de Santos, sob a supervisão da delegada Leyner Anache Gomes dos Santos, está à frente da investigação. Em um contexto mais amplo, a delegada destacou que a população idosa na Baixada Santista aumentou significativamente, com uma previsão de quinhentos e cinquenta e seis mil idosos até 2050. A prefeitura tem promovido rodas de conversa sobre a violência contra idosos, que chega a dez casos por dia na região.
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