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Crisis de violência em Haiti expõe jornalistas a riscos extremos e impunidade crescente

Jornalistas no Haiti enfrentam crescente violência, com ataques a veículos de comunicação e uso de celulares para reportagens.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A situação no Haiti está muito perigosa para jornalistas, que se tornam vítimas e testemunhas da violência. Recentemente, grupos armados atacaram estações de rádio e televisão, roubando equipamentos e forçando o jornal Nouvelliste a deixar suas instalações. Além disso, jornalistas foram alvos de tiroteios, como ocorreu na véspera de Natal, quando dois repórteres foram mortos e outros sete ficaram feridos enquanto cobriam a reabertura de um hospital. Para se proteger, muitos jornalistas estão se deslocando em grupos e usando motocicletas, mas muitos perderam seus equipamentos e agora dependem de celulares para relatar o que acontece no país. A violência está dificultando a liberdade de imprensa e a cobertura jornalística no Haiti.

A crise de violência no Haiti tem impactado severamente a atuação da imprensa, que se vê na posição de vítima e testemunha. O país é considerado um dos mais perigosos para jornalistas, com um alto índice de impunidade em casos de assassinatos, conforme relatório do Comitê para Proteger Jornalistas (CPJ) de 2024.

Recentemente, bandas armadas atacaram pelo menos três estações de rádio e televisão, levando ao roubo de equipamentos. O Nouvelliste, o jornal independente mais antigo do Haiti, foi forçado a abandonar suas instalações no centro da capital devido à violência crescente. Esses ataques refletem a deterioração da segurança no país.

Além dos ataques a instalações, jornalistas também enfrentam tiroteios diretos. Na véspera de Natal, um grupo de repórteres que cobria a reabertura do maior hospital público do Haiti foi alvo de disparos, resultando na morte de dois profissionais e ferimentos em outros sete. A situação se agrava com atentados a edifícios de emissoras tradicionais, como a Radio et Télévision Caraïbes.

Para se proteger, jornalistas têm adotado estratégias de segurança, como deslocar-se em grupos e utilizar motocicletas. Muitos perderam seus equipamentos e agora dependem de celulares para relatar a situação no país. A violência generalizada tem dificultado a cobertura jornalística e a liberdade de expressão no Haiti.

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