O Cartel Jalisco Nova Geração (CJNG) reagiu com força à ofensiva do governo mexicano, bloqueando estradas e incendiando veículos em Michoacán, Jalisco e Guanajuato. Essa ação começou após uma operação militar que tentava capturar um líder do cartel, resultando em confrontos violentos. Os bloqueios começaram em Apatzingán, onde um caminhão pegou fogo, e rapidamente se espalharam para mais de trinta municípios. A população está assustada e usa grupos de WhatsApp para se alertar sobre os perigos. As autoridades confirmaram os bloqueios, mas não houve prisões. O governo federal atribui os ataques a disputas entre grupos criminosos, mas especialistas acreditam que são uma resposta a operações de captura que falharam. A situação em Michoacán é grave, com o cartel usando táticas de medo, o que afeta a segurança e a economia local, levando ao fechamento de negócios e dificultando o acesso dos trabalhadores ao campo. A tensão permanece alta, com a possibilidade de novas represálias do CJNG.
O Cartel Jalisco Nova Geração (CJNG) intensificou sua resposta à ofensiva do governo mexicano, realizando bloqueios de estradas e incendiando veículos em Michoacán, Jalisco e Guanajuato. O ataque ocorreu após uma operação militar que visava capturar um líder do cartel, resultando em confrontos violentos.
Os bloqueios começaram por volta das 14h de quarta-feira, quando um caminhão de entrega pegou fogo em Apatzingán. A situação rapidamente se espalhou, com relatos de incêndios em mais de trinta municípios. A violência foi uma demonstração de força do CJNG, liderado por Nemesio “El Mencho” Oseguera, considerado o traficante mais procurado dos Estados Unidos.
A resposta da população foi de medo e cautela. Grupos de WhatsApp se tornaram uma ferramenta vital para alertar os moradores sobre os perigos nas estradas. Um conselheiro do Observatório de Segurança Humana de Apatzingán comentou que a situação remete a tempos de terror que se pensavam superados, com a comunidade se recolhendo em casa.
As autoridades locais confirmaram os bloqueios, mas não houve prisões. O governo federal, por sua vez, atribuiu os ataques a conflitos entre grupos criminosos disputando território. No entanto, analistas de segurança questionam essa narrativa, sugerindo que os bloqueios são uma reação a operações de captura mal-sucedidas.
A situação em Michoacán é crítica, com o cartel utilizando táticas de “terrorismo narcótico” para pressionar o governo. A violência não apenas afeta a segurança pública, mas também gera uma recessão econômica, com negócios fechando e trabalhadores do campo impossibilitados de acessar suas terras. O cenário permanece tenso, com a possibilidade de represálias por parte do CJNG em resposta à pressão governamental.
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