Solsiree Petit, uma mãe da Venezuela, viajou com seus filhos de Falcón até Ciudad Juárez, no México, em busca de asilo nos Estados Unidos. No entanto, uma semana antes da posse de Donald Trump, os filhos dela, Danniery e Danny, cruzaram a fronteira sozinhos para solicitar asilo, enquanto Petit ficou para trás. Ela planejava se reunir com eles, mas a aplicação de migração foi desativada logo após a posse de Trump, cancelando todas as citações futuras. Agora, Petit vive em Juárez sem documentos, lutando para sobreviver e trabalhando em empregos precários. Ela não tem notícias dos filhos, que estão com o pai, e se sente presa em um país onde não pode voltar para casa. Tentou solicitar asilo no México, mas não recebeu resposta. A situação dela é um reflexo das dificuldades enfrentadas por muitos migrantes que não conseguem entrar nos EUA e não têm como retornar ao seu país de origem.
Solsiree Petit, uma mãe venezuelana, enfrentou uma jornada difícil com seus filhos de Falcón, na Venezuela, até Ciudad Juárez, no México, em busca de asilo nos Estados Unidos. A separação ocorreu uma semana antes da posse de Donald Trump, quando seus filhos, Danniery e Danny, cruzaram a fronteira sozinhos e solicitaram asilo como menores não acompanhados.
Após a posse de Trump, a aplicação de migração que permitiria a Petit se reunir com seus filhos foi desativada. Desde então, ela vive em Juárez sem documentos, lutando para sobreviver em condições precárias. Trabalha em empregos informais, mas enfrenta dificuldades, como a recusa em uma loja por falta de documentação e a exploração em outros trabalhos.
A situação de Petit é emblemática de muitos migrantes que, após a eleição de Trump, se viram sem opções. A política de imigração mais rígida gerou um fluxo inverso, com pessoas retornando à Venezuela. Petit, que se opôs à instrução militar em sua escola, não pode voltar para casa, pois teme por sua segurança.
Ela tentou seguir os caminhos oficiais, mas sua solicitação de asilo, feita há mais de dois meses, ainda não teve resposta. Petit se sente presa em um ciclo de incertezas, sem saber como reencontrar seus filhos, que agora estão com o pai. A realidade de muitos migrantes em Juárez é marcada por perigos, como empregadores abusivos e a falta de proteção legal.
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