Maycon Nascimento, um mototaxista de 26 anos, morreu após ser atingido por um carro que estava fugindo da polícia na Ilha do Governador. O veículo era ocupado por criminosos que estavam sendo perseguidos. A família de Maycon, que deixou um filho de 3 anos, lamenta a perda e critica o descaso das autoridades, pois o corpo dele ficou na rua por várias horas antes da remoção. A irmã de Maycon expressou sua revolta, afirmando que ele estava apenas trabalhando e não merecia ser tratado como um bandido. A viúva dele, Vitória, decidiu não falar com a imprensa. Os criminosos que estavam no carro seguem hospitalizados sob custódia. A polícia informou que a ocorrência foi registrada à noite, o que atrasou a chegada da perícia. A família pede justiça pela morte de Maycon.
Parentes do mototaxista Maycon Nascimento, de 26 anos, estiveram no Instituto Médico-Legal (IML) na manhã desta quinta-feira para liberar o corpo. Ele faleceu na tarde de quarta-feira após ser atingido por um carro em fuga na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. O veículo era ocupado por criminosos em perseguição policial.
A irmã de Maycon, Ângela Nascimento, expressou sua dor: “Nunca imaginei passar por isso. Ele morreu com o impacto da batida, nem chegou a ser a queda em si.” O mototaxista era casado e deixou um filho de três anos, que, segundo o irmão Fábio José, sentirá profundamente a ausência do pai. “Meu irmão ficou todo quebrado, o corpo dele ficou completamente destruído”, lamentou.
A família criticou o que considerou descaso das autoridades. O corpo de Maycon permaneceu na rua das 15h às 21h, aguardando a chegada da perícia da Polícia Civil. “O corpo do meu irmão ficou ali como se fosse um bandido. Ele estava apenas trabalhando. É revoltante”, desabafou Fábio. A delegada adjunta da 21ª DP, Lorena Rodrigues, informou que a ocorrência foi registrada às 18h e a remoção só ocorreu após a perícia.
A viúva de Maycon, Vitória Nascimento, optou por não falar com a imprensa. Morador da Penha, ele trabalhava como mototaxista há pelo menos três anos e era conhecido por reunir a família. A dor da perda é descrita como irreparável, e a família exige justiça.
Os três criminosos que estavam no carro e ficaram feridos seguem sob custódia no Hospital Municipal Evandro Freire, também na Ilha do Governador. O delegado Felipe Santoro, da 37ª DP, está à frente da investigação.
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