Autoridades da Costa Rica prenderam 19 pessoas envolvidas em uma rede de tráfico de migrantes, principalmente da China e do Vietnã, que tentavam chegar aos Estados Unidos. As prisões ocorreram durante operações em várias cidades, onde a polícia encontrou 437 migrantes escondidos em hotéis e residências. Os traficantes cobravam entre 7 mil e 40 mil dólares para ajudar os migrantes a entrar no país e depois os levavam ilegalmente até a fronteira com a Nicarágua. A investigação começou há mais de um ano, em parceria com autoridades do Panamá. Durante as ações, a polícia apreendeu armas e dinheiro. Os detidos devem ser apresentados em tribunal com advogados.
Autoridades da Costa Rica desmantelam rede de tráfico humano
Autoridades costarriquenhas prenderam dezenove pessoas em operações contra uma rede de tráfico humano, que atuava principalmente no transporte de migrantes asiáticos para os Estados Unidos. As prisões ocorreram em uma série de ações em várias cidades, com foco em interromper uma estrutura criminosa transnacional dedicada ao tráfico de pessoas e à lavagem de dinheiro.
As operações foram realizadas em residências e hotéis em Corredores e Los Chiles, locais onde a rede supostamente movimentava migrantes de diversas nacionalidades, com destaque para chineses e vietnamitas. A Promotoria da Costa Rica informou que 437 migrantes foram traficados para o país, sendo a maioria originária da China, mas também incluindo vítimas da Venezuela, Equador e Peru.
Os traficantes cobravam valores que variavam de $ 7 mil a $ 40 mil, dependendo da nacionalidade dos migrantes. Após a entrada ilegal no país, os migrantes eram transportados até a fronteira com a Nicarágua para seguir em direção ao seu destino final, os Estados Unidos. O vice-procurador-geral, Mauricio Boraschi, destacou que a investigação teve início há mais de um ano, em colaboração com as autoridades panamenhas.
Durante as operações, a polícia encontrou armas de alto calibre e dinheiro em diversos locais. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra a ação policial, com agentes utilizando ferramentas para arrombar portas e detendo suspeitos. A Promotoria informou que os detidos devem comparecer ao tribunal com advogados, enquanto as buscas continuam.
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