A Polícia Militar retomou a demolição do resort de luxo de Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, um dos líderes do Terceiro Comando Puro, na Cidade Alta. A operação começou de madrugada e já havia iniciado em março. O imóvel, que tinha piscina, área gourmet e até palco para shows, era visto como um símbolo do poder da facção. Peixão tem um longo histórico criminal, com registros desde 2015 e cerca de 20 mandados de prisão por crimes graves. Durante a operação, houve tiroteios que causaram o fechamento da Avenida Brasil e interrupções na circulação de trens e ônibus. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 17 escolas nas comunidades afetadas também foram fechadas.
A demolição do resort de luxo do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, foi retomada pela Polícia Militar na manhã desta terça-feira, três de junho. A operação, que começou no fim da madrugada, visa desmantelar a ostentação da facção Terceiro Comando Puro (TCP) na Cidade Alta. O imóvel, que possui piscina, área gourmet e até palco para shows, simbolizava o poder da facção na região.
Peixão, que não possui registro oficial de prisão, acumula mais de cinquenta anotações criminais desde 2015, incluindo cerca de vinte mandados por crimes como tráfico, homicídio e tortura. Ele é considerado um dos criminosos mais procurados do estado do Rio de Janeiro e é investigado por terrorismo, devido a ataques ordenados em áreas movimentadas da cidade.
Tiroteios e Interrupções
Durante a operação no Complexo de Israel, um intenso tiroteio ocorreu, resultando no fechamento temporário da Avenida Brasil. A interrupção aconteceu por volta das 4h42 e foi reaberta às 5h24. Até o momento, não há informações sobre presos ou feridos. A ação policial também se estendeu a comunidades como Parada de Lucas, Pica-pau e Cinco Bocas.
A circulação de trens no ramal Saracuruna foi interrompida, e o BRT (Bus Rapid Transit) opera com intervalos irregulares devido à operação. A Secretaria Municipal de Educação informou que dezessete unidades escolares nas comunidades afetadas estão fechadas, impactando a rotina de alunos e moradores.
A coronel Cláudia Moraes destacou que a demolição representa um “golpe ao poder” da facção criminosa, enfatizando a importância da ação para a segurança pública na região.
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