Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Mengele viveu em segredo no Brasil antes de ser identificado após sua morte em 1979

Morte de Josef Mengele em 1979 e exumação em 1985 revelam detalhes chocantes da vida do médico nazista no Brasil.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Banhistas em Bertioga, no litoral de São Paulo, encontraram um corpo boiando no mar em 7 de fevereiro de 1979. O homem, identificado como Wolfgang Gerhardt, foi declarado morto por afogamento. O caso passou despercebido até que, em 6 de junho de 1985, a verdadeira identidade do falecido foi revelada: ele era Josef Mengele, o […]

Banhistas em Bertioga, no litoral de São Paulo, encontraram um corpo boiando no mar em 7 de fevereiro de 1979. O homem, identificado como Wolfgang Gerhardt, foi declarado morto por afogamento. O caso passou despercebido até que, em 6 de junho de 1985, a verdadeira identidade do falecido foi revelada: ele era Josef Mengele, o infame médico nazista conhecido como “anjo da morte”.

Após a Segunda Guerra Mundial, Mengele fugiu da Europa e viveu em vários países da América do Sul, incluindo Argentina e Paraguai, antes de se estabelecer no Brasil. Durante quase 20 anos, ele viveu sob identidade falsa, sendo conhecido como Peter Hochbichler. O livro “Baviera Tropical”, da jornalista Betina Anton, detalha essa fase obscura da vida do criminoso de guerra.

Mengele se destacou em Auschwitz, onde foi responsável por selecionar prisioneiros para trabalho forçado ou morte. Ele conduziu experimentos cruéis, especialmente com gêmeos, e se tornou um símbolo das atrocidades cometidas durante o Holocausto. Após a guerra, ele se escondeu, temendo ser capturado, especialmente após a prisão de Adolf Eichmann, outro líder nazista.

Exumação e Confirmação da Identidade

Em 1985, a família de Mengele revelou ao governo alemão que ele estava enterrado em um cemitério no Brasil. A exumação do corpo ocorreu em 6 de junho daquele ano, atraindo a atenção da mídia internacional. O legista responsável confirmou a identidade de Mengele, encerrando uma busca de quase três décadas.

A confirmação foi feita pelo superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Romeu Tuma, que declarou: “Não há dúvida” sobre a identidade dos restos mortais. A revelação trouxe à tona a história de um homem que viveu em relativa tranquilidade no Brasil, sem enfrentar as consequências de seus crimes.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais