Uma onda de protestos tomou conta de Los Angeles, na Califórnia, no último final de semana, em resposta a operações do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE). Os manifestantes se opõem às políticas de imigração do presidente Donald Trump, que ordenou o envio de dois mil soldados da Guarda Nacional para a […]
Uma onda de protestos tomou conta de Los Angeles, na Califórnia, no último final de semana, em resposta a operações do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE). Os manifestantes se opõem às políticas de imigração do presidente Donald Trump, que ordenou o envio de dois mil soldados da Guarda Nacional para a cidade, resultando em confrontos violentos.
Os protestos começaram na sexta-feira, 7 de junho, e se intensificaram no domingo, 8 de junho. A polícia de Los Angeles declarou os protestos como “reuniões ilegais”, autorizando o uso de munições menos letais, como gás lacrimogêneo e balas de borracha. Durante os confrontos, pelo menos 56 pessoas foram presas e vários agentes de segurança e jornalistas ficaram feridos.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a mobilização das tropas, chamando-a de “violação da soberania estadual” e prometeu contestar a decisão na Justiça. Ele afirmou que a situação em Los Angeles estava sob controle antes da intervenção federal. A prefeita da cidade, Karen Bass, também condenou a ação, afirmando que a presença militar apenas aumentou as tensões.
Imagens dos protestos mostraram manifestantes bloqueando rodovias e incendiando veículos, incluindo carros autônomos da Waymo. A Guarda Nacional foi posicionada em áreas estratégicas, enquanto os manifestantes se concentravam em frente ao Centro de Detenção Metropolitano. O clima de tensão foi exacerbado por declarações de Trump, que descreveu os protestos como uma “rebelião” e prometeu restaurar a ordem.
A situação se espalhou para outras cidades, como São Francisco, onde cerca de 60 pessoas foram presas durante manifestações similares. As autoridades locais alertaram que a violência não seria tolerada e que a mobilização da Guarda Nacional poderia ser um precedente perigoso para o uso de forças militares em protestos civis.
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