- A série “Sex and the City” tratou a menopausa de forma superficial, especialmente pela personagem Samantha Jones.
- A ginecologista Lilian Fiorelli afirma que a menopausa pode ser uma fase de redescoberta sexual, semelhante à adolescência.
- A experiência sexual varia entre as mulheres; algumas podem ter diminuição do prazer, enquanto outras relatam aumento.
- Fiorelli destaca a importância da masturbação e de tratamentos hormonais para melhorar a vida sexual.
- Alternativas não hormonais, como lubrificantes e exercícios de Kegel, também são recomendadas para estimular a saúde vaginal.
A série “Sex and the City” abordou a menopausa de maneira superficial, especialmente através da personagem Samantha Jones, que inicialmente se preocupou com a chegada dessa fase. No entanto, a ginecologista Lilian Fiorelli destaca que a menopausa pode ser um momento de redescoberta sexual. Em entrevista, ela afirma que essa fase é comparável à adolescência, repleta de mudanças hormonais e emocionais.
Fiorelli explica que a experiência sexual na menopausa varia entre as mulheres. Algumas podem sentir uma diminuição do prazer, enquanto outras relatam um aumento. A chave está em explorar novas possibilidades, como a masturbação e tratamentos hormonais. A masturbação é essencial para o autoconhecimento e prazer, especialmente para aquelas que nunca se permitiram essa prática.
Os sintomas da menopausa, como fogachos e alterações físicas, são causados pela queda do estrogênio, o que também afeta a resposta sexual feminina. O ginecologista Igor Padovesi ressalta que essa redução hormonal pode dificultar o desejo e a lubrificação, impactando a intensidade e frequência dos orgasmos. A terapia hormonal é considerada o tratamento mais eficaz, podendo ser administrada de forma sistêmica ou local.
Além disso, existem alternativas não hormonais, como lubrificantes e tecnologias modernas, que ajudam a melhorar a saúde vaginal. Exercícios de Kegel e o uso de vibradores também são recomendados para estimular a circulação e a sensibilidade. A menopausa, portanto, pode ser uma fase rica em transformações positivas, permitindo novas descobertas sobre o corpo e a sexualidade.