Desmatamento da Amazônia cresce significativamente nos últimos 12 meses
Desmatamento na Amazônia aumenta 4% e preocupa especialistas, apesar de ser o segundo menor índice desde 2016. Ações de fiscalização são essenciais

Devastação continua, mas em menor escala (Foto: Marcos Amend/Greenpeace/Reprodução)
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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou um aumento de 4% no desmatamento da Amazônia entre agosto de 2024 e julho de 2025. Apesar de ser o segundo menor índice desde 2016, o crescimento representa uma preocupação contínua para a maior floresta tropical do mundo.
A Amazônia abriga 40 mil espécies de plantas e 30 milhões de animais, cobrindo 40% do território brasileiro. O desmatamento, que equivale à área de três cidades de São Paulo, reflete uma mudança de tendência sob o governo Lula, que tem implementado políticas para conter a devastação. Contudo, a seca extrema do ano passado contribuiu para um aumento nas queimadas.
O Inpe utiliza dois sistemas para monitorar o desmatamento: o Sistema de Desmatamento em Tempo Real (Deter) e o Prodes. O Deter emite alertas diários sobre áreas afetadas, enquanto o Prodes calcula a taxa de destruição com imagens de satélite. Recentemente, o Ibama embargou 5 mil propriedades agrícolas no Pará, resultando na suspensão de atividades em 70 mil hectares de terras.
A redução do desmatamento nos últimos anos demonstra que políticas públicas e fiscalização podem ser eficazes. Ana Crisostomo, especialista em conservação do WWF-Brasil, ressalta que, apesar dos avanços, é necessário estar atento a possíveis retrocessos, especialmente com a nova lei de licenciamento ambiental aprovada pelo Senado.
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