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07 de ago 2025

Estados Unidos planejam reator nuclear na Lua até 2030

NASA planeja reator nuclear na Lua até 2029, visando garantir energia contínua e manter liderança na exploração espacial

Novo plano da Nasa prevê fonte de energia nuclear para garantir funcionamento de bases humanas durante as longas noites lunares, que duram cerca de 14 dias sem sol. (Foto: Sanja Baljkas/Getty Images)

Novo plano da Nasa prevê fonte de energia nuclear para garantir funcionamento de bases humanas durante as longas noites lunares, que duram cerca de 14 dias sem sol. (Foto: Sanja Baljkas/Getty Images)

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A NASA anunciou planos para instalar um reator nuclear na Lua até 2029, com o objetivo de garantir uma fonte de energia contínua para futuras missões e uma possível base lunar. A decisão foi comunicada pelo secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, que também lidera a agência espacial. O reator deverá fornecer pelo menos 100 quilowatts de eletricidade, suficiente para abastecer cerca de 80 casas nos EUA.

A necessidade de uma fonte de energia confiável se torna ainda mais evidente considerando as longas noites lunares, que podem durar até 14 dias sem luz solar. A energia solar, utilizada em satélites e na Estação Espacial Internacional, não é viável para manter uma base lunar em operação durante esses períodos. O reator nuclear, por sua vez, funcionará através da fissão, um processo que gera energia continuamente, independentemente das condições externas.

Desafios Técnicos e Geopolíticos

O projeto enfrenta desafios técnicos significativos. O reator precisa ser compacto e leve o suficiente para ser transportado em foguetes, como o Starship da SpaceX ou o Blue Moon da Blue Origin, que ainda estão em desenvolvimento. Além disso, o sistema deve ser projetado para operar em um ambiente hostil, com temperaturas variando de 120 °C durante o dia a -240 °C à noite.

A iniciativa da NASA também é uma resposta a planos semelhantes da China e da Rússia, que pretendem construir reatores na Lua até 2035. A preocupação dos EUA é que, se esses países forem os primeiros a estabelecer uma infraestrutura lunar, poderão impor restrições de acesso a áreas estratégicas.

Com a instalação do reator nuclear, a NASA busca não apenas garantir a viabilidade de futuras missões, mas também manter a liderança dos Estados Unidos na exploração espacial. A expectativa é que essa tecnologia permita um avanço significativo na presença humana na Lua e, possivelmente, em Marte.

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