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Liga de alumínio imprimível atinge recordes de resistência e reduz peso de peças aeronáuticas

MIT usa aprendizado de máquina e LBPF para criar liga de alumínio imprimível; 40 composições identificadas, com força até cinco vezes maior que o casting e resistência a 400°C

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A new 3-D-printed aluminum alloy is stronger than traditional aluminum, due to a key recipe that, when printed, produces aluminum (illustrated in brown) with nanometer scale precipitates (in light blue). The precipitates are arranged in regular, nano-scale patterns (blue and green in circle inset) that impart exceptional strength to the printed alloy.
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  • Pesquisadores do MIT desenvolveram uma liga de alumínio impressa em 3D, cinco vezes mais forte do que as versões tradicionais produzidas por fundição, usando aprendizado de máquina para reduzir a busca por composições a apenas 40 opções.
  • A liga foi criada por meio de fusão a laser em leito de pó (LBPF), com resfriamento rápido que resulta em precipitados menores e maior resistência.
  • Ela é estável em altas temperaturas, suportando até 400°C, abrindo espaço para aplicações em componentes leves como pás de turbinas de motores a jato.
  • A equipe é liderada pela ex-pós-doutoranda Mohadeseh Taheri-Mousavi; o titânio, tradicional nessas turbinas, é mais de 50% mais pesado e até 10 vezes mais caro que o alumínio.
  • Além das turbinas, a liga pode atender bombas de vácuo, automóveis de alta performance e dispositivos de refrigeração para data centers; os resultados foram publicados na Advanced Materials.

Pesquisadores do MIT desenvolveram uma nova liga de alumínio impressa em 3D, que é cinco vezes mais forte do que as versões tradicionais produzidas por fundição. Utilizando técnicas de aprendizado de máquina, a equipe conseguiu reduzir a busca por composições a apenas 40 opções, em vez de simular milhões de combinações.

A liga, composta por alumínio e outros elementos, foi criada usando a técnica de fusão a laser em leito de pó (LBPF). Este método permite um resfriamento rápido, resultando em uma estrutura microestrutural com precipitados menores, que conferem resistência superior. Além disso, a nova liga se mantém estável em altas temperaturas, suportando até 400°C.

Os pesquisadores, liderados pela ex-pós-doutoranda Mohadeseh Taheri-Mousavi, acreditam que essa liga pode ser aplicada em componentes leves, como pás de turbinas de motores a jato. Tradicionalmente, essas pás são feitas de titânio, que é mais de 50% mais pesado e até 10 vezes mais caro que o alumínio.

Potencial de Aplicação

Além de turbinas, a nova liga pode ser utilizada em bombas de vácuo, automóveis de alta performance e dispositivos de refrigeração para data centers. Os pesquisadores destacam que a impressão 3D possibilita a criação de geometrias complexas e a economia de material, ampliando as possibilidades de design.

Os resultados foram publicados na revista *Advanced Materials*, e a equipe já planeja aplicar técnicas semelhantes de aprendizado de máquina para otimizar ainda mais as propriedades da liga. “Esse método abre novas portas para o design de ligas impressas em 3D”, afirma Taheri-Mousavi.

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