- A speed tape, uma fita adesiva de alumínio flexível, é utilizada por companhias aéreas para reparos temporários em aeronaves.
- Essa fita permite que as aeronaves continuem operando até que consertos definitivos sejam realizados.
- A speed tape é aprovada por fabricantes como Boeing, Airbus e Embraer e é considerada uma solução confiável e segura.
- Desenvolvida nos anos 1950, a fita resiste a temperaturas extremas, ventos acima de mil quilômetros por hora e radiação solar.
- Embora custe até R$ 3.500 por rolo, a speed tape é essencial para evitar atrasos nos voos, garantindo a continuidade das operações.
A utilização de fitas adesivas na aviação, especialmente a speed tape, tem gerado curiosidade entre passageiros e especialistas. Recentemente, foi confirmado que essa fita de alumínio flexível é uma solução prática para reparos temporários em aeronaves, permitindo que continuem operando até que consertos definitivos sejam realizados.
Desenvolvida nos anos 1950, a speed tape é feita de alumínio e adesivo acrílico de alta performance. Ela resiste a temperaturas extremas, ventos superiores a 1.000 km/h e radiação solar, segundo Edmilson da Silva Cavalcante, engenheiro da 3M. Essa fita é aplicada em pequenos trincados ou falhas de vedação e é considerada uma solução provisória, permitindo que a aeronave siga voando até a manutenção completa.
Aprovação e Segurança
A speed tape é aprovada por grandes fabricantes como Boeing, Airbus e Embraer. Não há registros de incidentes relacionados ao seu uso, que é considerado seguro. Os fabricantes definem as normas de aplicação e duração da fita, que é utilizada em condições específicas. Para aplicações internas, a fita atende a rigorosas normas de flamabilidade, assegurando a segurança dos passageiros.
Além de ser uma ferramenta confiável, a speed tape é frequentemente utilizada em voos de homologação, onde equipamentos são fixados externamente para testes. Embora possa custar até R$ 3.500 por rolo, a fita é essencial para evitar atrasos e garantir a continuidade dos voos, desmistificando a ideia de que seu uso representa uma gambiarra na aviação.