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Parques eólicos à prova de tufões alimentam a costa da China

Guangdong amplia parque eólico offshore resistente a tufões; OceanX de Mingyang soma duas turbinas e enfrenta Yagi e Ragasa

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mingyang Smart Energy
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  • A China investe fortemente em energia eólica offshore na província de Guangdong, com turbinas projetadas para resistir a tufões, para atingir pico de emissões até 2030 e neutralidade até 2060; a turbina OceanX, da Mingyang Smart Energy, foi instalada em setembro de 2024 a setenta quilômetros da costa de Yangjiang, operando em ventos de até cento e trinta e três quilômetros por hora.
  • Em setembro de 2024, o supertufão Yagi causou danos a várias turbinas; a OceanX resistiu a ventos de até cento e cinquenta e dois quilômetros por hora, enquanto turbinas em Hainan sofreram danos severos, com relatos de pelo menos sete turbinas quebradas, em meio à falta de conexão elétrica que impediu medidas de proteção.
  • O tufão Ragasa atingiu Guangdong, levando à evacuação de mais de dois milhões e duzentos mil pessoas; em Yangjiang, cinco turbinas colapsaram e as perdas econômicas para as fazendas eólicas podem chegar a quatrocentos e sessenta e oito milhões de yuan (aproximadamente sessenta e seis milhões de dólares).
  • A OceanX usa fundação flutuante que sustenta duas turbinas, aumentando a eficiência em quatro vírgula vinte e nove por cento em comparação a uma única turbina; a fundação utiliza concreto quatro vezes mais resistente para suportar pressões extremas.
  • A Goldwind mostrou resiliência durante Ragasa, com mais de duzentas e sessenta turbinas sobrevivendo a ventos que mudaram de direção e intensidade; a empresa utilizou monitoramento avançado e materiais mais fortes, como fibra de carbono, para manter segurança e eficiência durante eventos climáticos extremos.

A China está investindo fortemente em energia eólica offshore, especialmente na província de Guangdong, onde as turbinas são projetadas para resistir a tufões. O objetivo é alcançar o pico de emissões de carbono até 2030 e a neutralidade até 2060. Recentemente, a turbina OceanX, da Mingyang Smart Energy, foi instalada em setembro de 2024, a cerca de 70 km da costa de Yangjiang, e se destacou ao operar em ventos de até 133 km/h.

Em setembro de 2024, o supertufão Yagi, o mais forte que atingiu a China em uma década, causou danos significativos em várias turbinas. Durante o evento, a OceanX conseguiu resistir a ventos de até 152 km/h. Em contraste, outras turbinas em Hainan foram severamente danificadas, com relatos de pelo menos sete turbinas quebradas. A falta de conexão elétrica impediu que essas turbinas tomassem as medidas necessárias para se protegerem.

Mais recentemente, o tufão Ragasa atingiu Guangdong, forçando a evacuação de mais de 2,2 milhões de pessoas. Em Yangjiang, onde Ragasa fez landfall, cinco turbinas colapsaram e as perdas econômicas para as fazendas eólicas podem chegar a 468 milhões de yuan (aproximadamente 66 milhões de dólares).

Inovações em Turbinas

A OceanX é um exemplo de inovação no design de turbinas, com uma fundação flutuante que suporta duas turbinas, aumentando a eficiência em 4,29% em comparação a uma única turbina. O projeto foi elaborado para permitir que as turbinas se alinhem com o vento, minimizando as forças que enfrentam durante tufões. O concreto utilizado na fundação é quatro vezes mais resistente que o normal, suportando pressões extremas.

A Goldwind, outra gigante do setor, também demonstrou resiliência durante Ragasa, com mais de 260 turbinas sobrevivendo a ventos que mudaram rapidamente de direção e intensidade. A empresa utilizou um sistema de monitoramento avançado e materiais mais fortes, como fibra de carbono, para garantir a segurança e eficiência de suas turbinas durante eventos climáticos extremos.

Essas inovações são cruciais para maximizar a geração de energia eólica, especialmente em regiões propensas a tufões, onde as condições climáticas podem ser desafiadoras. A capacidade de capturar os ventos dos tufões, quando seguro, é vital para evitar a perda de energia limpa, que poderia ser gerada durante esses eventos.

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