- Brasil testa um novo supercomputador meteorológico no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), em Cachoeira Paulista, com investimento de R$ 200 milhões e início de operação em dezembro de 2025, substituindo o Tupã, em uso desde 2010.
- O equipamento terá capacidade de cálculo seis vezes superior, armazenamento 24 vezes maior e resolução de até 1 km² em áreas metropolitanas, permitindo previsões por bairro e horários.
- O novo sistema deve aprimorar os dados usados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), possibilitando alertas mais precisos e antecipados.
- Benefícios para setores como agropecuária, energia e saúde pública incluem melhor gestão de safras, reservatórios e monitoramento de queimadas, além de rodar modelos climáticos para projeções de longo prazo.
- O investimento é do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); também haverá um centro de energia solar para abastecer as operações, com início em 2026.
O Brasil está testando um novo supercomputador meteorológico, com investimento de R$ 200 milhões, que promete revolucionar a previsão do tempo no país. O sistema, instalado no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), em Cachoeira Paulista, deve iniciar suas operações em dezembro de 2025, substituindo o Tupã, que está em uso desde 2010 e é considerado obsoleto.
Com capacidade de cálculo seis vezes superior e armazenamento 24 vezes maior, o novo supercomputador permitirá previsões meteorológicas mais precisas, com resolução que poderá chegar a 1 km² em áreas metropolitanas. Isso significa que será possível prever chuvas por bairro e até mesmo horários específicos, aumentando a eficácia dos alertas de desastres naturais.
Impactos e Benefícios
A atualização tecnológica é crucial, especialmente após eventos como as chuvas intensas em São Sebastião (SP) em 2023, que resultaram em várias fatalidades. O novo sistema promete melhorar a precisão dos dados utilizados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), facilitando a emissão de alertas antecipados.
Os benefícios se estendem a diversos setores, incluindo agropecuária, energia e saúde pública. Dados mais precisos ajudarão na gestão de safras, reservatórios e monitoramento de queimadas. Além disso, o supercomputador será utilizado para rodar modelos climáticos, permitindo projeções de longo prazo em um contexto de mudanças climáticas globais.
O investimento é realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e conta com financiamento da Finep. Também está prevista a construção de um centro de energia solar para abastecer as operações do novo sistema, com início em 2026.