- Ministério da Saúde aprovou cinco Parcerias de Desenvolvimento Produtivo entre a Butantan Farma (nova denominação da Furp) e empresas privadas para produção de antirretroviral, oncológicos e doenças raras destinados ao SUS.
- Alesp aprovou a incorporação da Furp pelo Instituto Butantan; o anúncio ocorreu em reunião plenária do Grupo Executivo em 24 de novembro, com a presença do ministro Alexandre Padilha.
- Parcerias são com Cristália, Prati & Donaduzzi, Biocon Pharma, Nortec, Blanver e Cyg Biotech, visando ampliar a produção de fibrose cística, amiloidose, leucemias, carcinoma de células renais e HIV.
- Fármacos incluídos: Ivacaftor 150 mg, Tafamidis Meglumina 20 mg, Dasatinibe, Pazopanibe e Dolutegravir + Lamivudina; produção prevista apóspatentes expirarem (Ivacaftor em junho de 2026; Dolutegravir/Lamivudina em abril de 2026).
- Governo anunciou investimento de R$ 15 bilhões no setor industrial e fechou 31 PDPs, com recebimento recorde de 147 projetos desde a retomada em 2017.
O Ministério da Saúde aprovou cinco Parcerias de Desenvolvimento Produtivo PDP entre a futura Butantan Farma e empresas privadas para a produção de antirretrovirais, medicamentos oncológicos e tratamentos de doenças raras, destinados ao SUS. A Butantan Farma surge a partir da incorporação da Furp pela Alesp, aprovada em 11 de novembro.
A reunião pública realizada em 24/11 confirmou as parcerias com empresas privadas. Estiveram presentes o ministro Alexandre Padilha, além de diretores do Instituto Butantan e da Furp, e a secretária de Estado de Saúde em exercício. O anúncio ocorreu durante o Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
Parcerias aprovadas e alvo terapêutico
Foram fechadas cinco PDP entre Butantan Farma e as parceiras Cristália, Prati & Donaduzzi, Biocon Pharma, Nortec, Blanver e Cyg Biotech. Os laboratórios vão ampliar a produção de medicamentos para fibrose cística, amiloidose, leucemias, carcinoma de células renais e HIV.
Ivacaftor, Tafamidis, Dasatinibe, Pazopanibe e Dolutegravir+Lamivudina compõem o conjunto de fármacos. A produção está prevista após a expiração de patentes, com vencimentos em 2026 (Ivacaftor e Dolutegravir+Lamivudina) e 2026-04 para Dasatinibe e Pazopanibe, conforme informações oficiais. O objetivo é ampliar a oferta no SUS.
Contexto e investimentos
Ao todo, o Ministério da Saúde anunciou investimento de R$ 15 bilhões no setor industrial e a assinatura de 31 novas PDPs para ampliar a produção nacional de produtos estratégicos para o SUS. A retomada de PDPs ocorreu após cessar em 2017, com recorde de 147 propostas recebidas no chamamento público.