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Boom de IA em 2025 gerou emissões de CO2 e consumo de água, aponta pesquisa

Impacto ambiental do AI em 2025 iguala emissões de aeronaves globais e consome mais água que a demanda mundial por água engarrafada, aponta estudo

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
An Amazon AWS datacentre in Didcot, Oxfordshire. Datacentre electricity consumption is expected to more than double by 2030, says the International Energy Agency.
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  • Emissões de CO₂ associadas ao uso de IA em 2025 podem chegar a até 80 milhões de toneladas, equivalentes a mais de 8% das emissões globais da aviação.
  • O uso de água relacionado à IA pode alcançar 765 bilhões de litros, superando a demanda mundial total de água engarrafada.
  • O estudo indica que o custo ambiental recai sobre a sociedade, não sobre as empresas de tecnologia.
  • Dados do IEA apontam que datacentres focados em IA consomem muita energia e devem ver o consumo dobrar até 2030.
  • No Reino Unido, o maior datacenter planejado, em Blyth, deve emitir mais de 180 mil toneladas de CO₂ por ano quando em operação plena.

O estudo atribui à expansão da IA em 2025 um impacto ambiental significativo, estimando emissões de CO2 equivalentes às geradas pela cidade de Nova York. A pesquisa analisa o uso de IA além dos datacenters, com foco em chatbots como ChatGPT e Gemini.

O trabalho, assinado por Alex de Vries-Gao, fundador da Digiconomist, utiliza relatos de empresas de tecnologia para medir o efeito específico da IA. O artigo foi publicado no periódico Patterns nesta quarta-feira. Não houve menção a financiadores.

De Vries-Gao aponta que a pegada de carbono da IA em 2025 pode chegar a até 80 milhões de toneladas, e o consumo de água atinge 765 bilhões de litros. A água usada pela IA é superior a estimativas anteriores de todo o uso de água em datacenters.

Impactos ambientais

A pesquisa sustenta que as emissões de gases de efeito estufa associadas à IA correspondem a mais de 8% das emissões globais de aviação. O relatório também indica que a demanda por água relacionada à IA supera a demanda global por água engarrafada.

Dados da IEA indicam que grandes datacenters focados em IA consomem energia equivalente à de gigantes industriais. Espera-se que o consumo de eletricidade em datacenters dobre até 2030, com os EUA respondendo pela maior parcela.

Contexto e debates

A análise de De Vries-Gao sugere que o custo ambiental está, em grande parte, recaindo sobre a sociedade, não sobre as empresas de tecnologia. O estudo levanta a questão de quem deve arcar com esses custos, dado o benefício econômico do uso da IA.

O repositório de dados da IEA destaca que os maiores centros de dados em construção, no Reino Unido, podem gerar emissões significativas. Um dos maiores projetos no país fica em Blyth, Northumberland, com emissões anuais estimadas acima de 180 mil toneladas de CO2.

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