- Nepenthes megastoma é uma espécie carnívora descrita recentemente, endêmica das Filipinas, na ilha de Palawan.
- A planta é conhecida de apenas três locais dentro do PPSRNP (Parque Nacional de Puerto Princesa Subterranean River), com acesso difícil; em dois desses lugares, havia apenas cerca de 25 indivíduos.
- A equipe sugere classificar a espécie como criticamente em perigo na Lista Vermelha da IUCN, por conta da distribuição restrita e da pequena população.
- Acredita-se que incêndios, tufões e atividades humanas, como desmatamento, representem riscos adicionais à espécie.
- A descoberta ocorreu após estudos que confirmaram tratar-se de uma espécie nova; anteriormente, em 2013, foram observadas plantas semelhantes à N. campanulata.
Foi descrita uma nova espécie de planta carnívora no arquipélago filipino. O timido Nepenthes megastoma foi registrado em Palawan, apenas, em três locais dentro do Mount Saint Paul karst, no PPSRNP. A população é estimada em cerca de 25 plantas, em paredes de calcário de acesso remoto. A hipótese é de que a espécie já esteja criticamente ameaçada.
A descoberta começou em 2013, quando ecólogos detectaram as plantas usando binóculos e confundiram-nas com N. campanulata. Com o tempo, guias locais e expedições subsequentes confirmaram tratar-se de uma espécie nova, com características distintas na boca dos cálices.
Descoberta e distribuição
N megastoma cresce apenas em falésias verticais de calcário dentro do PPSRNP, onde ainda há dificuldade de acesso. Até o momento, apenas dois locais entre os três conhecidos tiveram estudo direto, com estimativas de 25 indivíduos.
Riscos e conservação
Os autores sugerem classificar a espécie como criticamente em perigo na Lista Vermelha da IUCN, devido à distribuição muito restrita e ao pequeno tamanho populacional. Riscos incluem incêndios, tufões e atividades humanas, como ocupação e desmatamento ao redor da área protegida.
Ações de conservação são propostas para monitoramento das populações remanescentes, proteção de hábitats e mitigação de impactos diretos e indiretos de mudanças climáticas causadas pela ação humana. Coordenadores ressaltam a necessidade de mais levantamentos para confirmar se há outras populações.
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