- Chapelcross foi a primeira usina nuclear da Escócia, em operação entre 1959 e 2004, e hoje passa por descomissionamento.
- As quatro torres de refrigeração, marcos locais, foram demolidas em 2007; o plano agora é transformar o site em hub de energia verde com hidrogênio, solar, armazenamento de baterias e outras tecnologias renováveis, com participação da CX Power.
- No auge, a usina chegou a empregar mais de 700 pessoas; durante o descomissionamento, cerca de 200 ainda trabalham no local.
- O governo da Escócia não apoia novas usinas nucleares no local, buscando manter a área como polo de renováveis e de conexão à rede elétrica nacional, com emprego local a longo prazo.
- Líderes locais e a CX Power dizem que o projeto pode trazer benefícios reais para a região, desenvolvendo energia limpa e oportunidades para a comunidade.
Chapelcross, antiga usina nuclear perto de Annan, na Escócia, pode ganhar uma nova vida como hub de energia verde. O projeto envolve hidrogênio, solar, armazenamento de baterias e outras tecnologias renováveis, com participação da CX Power. A ideia é beneficiar a região a longo prazo.
A planta operou de 1959 a 2004, sendo de grande influência para a economia local. As torres de refrigeração foram derrubadas em 2007, marcando o fim da era nuclear enquanto o processo de descomissionamento segue.
Atualmente, o governo regional não projeta nova usina nuclear no local. Em vez disso, busca transformar o espaço numa infraestrutura de energia limpa conectada à rede nacional, mantendo empregos por meio de novas atividades industriais.
Plano para hub de energia limpa
Graeme Anderson, CEO da CX Power, afirma que o estágio é inicial, com foco em ideias, parcerias e participação da comunidade local para identificar oportunidades reais de benefício regional. O objetivo é criar empregos estáveis.
Richard Murray, diretor do projeto de restauração nuclear, atua há décadas na planta. Ele relata que, no auge, mais de 700 pessoas trabalhavam no site, que já teve papel central na economia de Annan.
A estimativa atual aponta décadas de trabalho de descomissionamento ainda por realizar, paralelamente aos desenvolvimentos das novas tecnologias. A transição busca manter a relevância econômica da área.
Impacto local e próximos passos
Especialistas locais veem potencial para reter mão de obra qualificada e atrair investimentos em hydrogen, solar e armazenamento. O plano visa manter a região como polo industrial enquanto avança na descarbonização da matriz energética.
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