12 de mar 2025
Milei visita Bahía Blanca após tempestade que deixou 16 mortos e 100 desaparecidos
A tempestade em Bahía Blanca causou 16 mortes e 100 desaparecidos em cinco dias. O presidente Javier Milei mobilizou 4 mil voluntários e um trem solidário com doações. A cidade enfrenta aumento da criminalidade, com 17 prisões por roubos registrados. O custo da reconstrução é estimado em 400 milhões de dólares, considerado alto. O governador Axel Kicillof considera o repasse de 9,2 milhões de dólares insuficiente.
Homem limpa a rua ao lado de carros danificados no dia seguinte da forte tempestade (Foto: Pablo Presti / AFP)
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O presidente da Argentina, Javier Milei, visitou nesta quarta-feira a cidade de Bahía Blanca, que enfrenta uma crise após uma tempestade histórica que resultou em 16 mortes e 100 desaparecidos em cinco dias. Milei está acompanhando os esforços de reconstrução, enquanto equipes de resgate buscam duas irmãs arrastadas pela correnteza, além de outras 94 pessoas. O procurador-geral, Juan Pablo Fernández, alertou sobre a possibilidade de aumento no número de vítimas fatais.
Diante da situação, um trem solidário com toneladas de alimentos, roupas e produtos de higiene chegou à cidade. Mais de 4 mil voluntários se mobilizaram para ajudar na distribuição das doações e na limpeza. A cidade, com 350 mil habitantes, enfrenta uma onda de crimes, com 17 prisões registradas devido a roubos e arrombamentos em residências abandonadas.
A tempestade, considerada a pior já registrada na região, causou inundações severas, com o rompimento dos canais de drenagem. O hospital principal foi evacuado, e 269 escolas foram afetadas, com 23 delas necessitando de reparos significativos. Cerca de mil pessoas estão desalojadas, e 370 permanecem em centros de assistência.
A prefeitura estima que a reconstrução de Bahía Blanca custará cerca de 400 milhões de dólares (R$ 2,33 bilhões). O governo nacional autorizou um repasse de 9,2 milhões de dólares (R$ 53 bilhões), mas o governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, considera o valor insuficiente e pediu a Milei que destine parte do novo empréstimo que a Argentina negocia com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para a reconstrução da cidade.
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