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Preços exorbitantes de hospedagem em Belém marcam a COP30 e geram preocupações

A COP30 ocorrerá em novembro de 2025 em Belém, com expectativa de 50 mil participantes. Preços de hospedagem em Belém dispararam, chegando a R$ 2 milhões por 11 diárias. O governo do Pará busca soluções temporárias para a falta de leitos disponíveis. Críticas surgem sobre a exclusão de grupos menos favorecidos na conferência. A cúpula é vista como crucial para restaurar a confiança nas negociações climáticas.

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O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, divulgou uma carta aberta na segunda-feira (10) com as visões e objetivos do Brasil para a conferência de 2025, que ocorrerá em Belém, no Pará. Com menos de 200 dias para o evento, a cidade enfrenta um problema significativo: a falta de hospedagem. Estima-se que a COP30 atraia cerca de 50 mil pessoas, mas Belém possui apenas 24 mil leitos, resultando em uma escassez de quase 26 mil. Os preços de aluguéis temporários dispararam, com valores que podem chegar a R$ 1 milhão ou R$ 2 milhões por 11 diárias.

A carta de Corrêa do Lago, dirigida aos 197 países-membros da Convenção do Clima da ONU, pede que os governos abandonem a inércia e o individualismo para enfrentar a emergência climática. Ele destacou que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com a temperatura média global 1,6 ºC acima dos níveis pré-industriais. O Brasil, ao sediar a COP30, busca restaurar a confiança nas conferências climáticas após a COP29 em Baku, que terminou sem um acordo satisfatório.

Belém está passando por reformas significativas, com um investimento federal de R$ 4,7 bilhões para melhorar a infraestrutura da cidade. No entanto, a especulação imobiliária tem elevado os preços de hospedagem, levando a uma situação em que muitos proprietários veem a cúpula como uma oportunidade de lucro. A falta de regulamentação sobre os aluguéis em Belém contribui para essa crise, tornando a participação na COP30 inviável para muitos.

Ambientalistas expressam preocupação com a exclusão de grupos menos favorecidos devido aos altos custos. A diminuição da participação da sociedade civil pode afetar a pressão sobre os negociadores, comprometendo a representatividade nas discussões climáticas. O governo do Pará planeja medidas para aumentar a oferta de leitos, mas a eficácia dessas ações ainda é incerta, considerando as limitações estruturais da cidade.

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