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Reconstrução no Rio Grande do Sul começa após enchentes devastadoras que deixaram 183 mortos

Um ano após as enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, a reconstrução avança lentamente, mas desafios persistem para os desabrigados.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Um ano após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, a reconstrução está começando. Em maio de 2024, uma nova enchente causou 183 mortes e 27 desaparecidos, afetando principalmente o Vale do Taquari. Muitas pessoas perderam suas casas, como Milene Bertol, que passou por sete abrigos com seus filhos. Em Canoas, novas moradias estão sendo construídas, mas ainda não têm acesso à água e esgoto. O prefeito de Canoas anunciou que as famílias serão transferidas para moradias temporárias até 1º de maio, com planos de realocação para casas definitivas em breve. Em Muçum, um novo bairro foi construído em uma área mais alta, e os moradores doaram suas antigas propriedades para evitar riscos. Loreci de Almeida, uma nova moradora, destacou a tranquilidade de viver longe das enchentes. As enchentes danificaram mais de 13 mil quilômetros de estradas e destruíram pelo menos 80 pontes na região, com algumas sendo reconstruídas pela iniciativa privada. Uma nova ponte em Santa Tereza foi entregue em março, substituindo a que foi levada pelas águas.

Um ano após enchentes, Rio Grande do Sul segue em reconstrução

As marcas das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul em 2023 e 2024 permanecem presentes na vida de milhares de pessoas. A reconstrução do estado está apenas começando, com foco em novas moradias e prevenção de novas tragédias.

Em maio de 2024, uma enchente histórica atingiu o estado, danificando quase todos os municípios e deixando 183 mortos e 27 desaparecidos. O Vale do Taquari, já afetado em 2023, foi novamente duramente atingido, com cidades como Muçum quase totalmente submersas.

Milhares de pessoas perderam suas casas e pertences. Milene Bertol, moradora de Canoas, passou por sete abrigos com seus filhos em um ano, descrevendo a experiência como “sem rumo” e “sem privacidade”. Em Canoas, novas casas estão sendo construídas, mas ainda não estão conectadas à rede de água e esgoto.

O prefeito de Canoas, Airton Souza, informou que as famílias serão realocadas para as moradias temporárias até o dia 1º de maio, com a expectativa de que sejam transferidas para empreendimentos imobiliários definitivos em breve. Em Muçum, um novo bairro foi erguido em área mais alta, exigindo que os moradores doassem suas antigas propriedades para evitar a reocupação de áreas de risco.

Loreci de Almeida, uma das novas moradoras de Muçum, expressou o alívio de viver longe da ameaça das águas, valorizando a “paz” e o “sossego” que a nova moradia proporciona. As enchentes danificaram mais de 13 mil quilômetros de estradas, uma distância que equivaleria à linha reta até a Austrália.

A Associação dos Municípios do Vale do Taquari (AMVT) estima que pelo menos 80 ligações e pequenas pontes foram destruídas na região. Dez delas serão reconstruídas pela iniciativa privada, com custo aproximado de R$ 800 mil cada. Uma nova ponte em Santa Tereza, na Serra, foi entregue em março, substituindo a estrutura levada pelas águas em abril de 2024.

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