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Novo estudo alerta que limite de 1,5°C pode não evitar derretimento de gelo polar

Novo estudo alerta que limite de 1,5°C pode não evitar derretimento de gelo polar; um limite de 1°C é sugerido para mitigar impactos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Um novo estudo publicado na revista Nature Communications sugere que o limite de 1,5°C para o aumento da temperatura global pode não ser suficiente para evitar o derretimento das camadas de gelo e o aumento do nível do mar. Pesquisadores das universidades de Durham e Bristol analisaram dados e concluíram que um limite de 1°C seria mais adequado. Desde a década de 1990, a perda de gelo nas camadas da Groenlândia e da Antártida aumentou quatro vezes, com uma perda atual de cerca de 370 bilhões de toneladas por ano. Um aquecimento de 1,5°C pode resultar em elevações significativas do nível do mar, afetando milhões de pessoas em áreas costeiras. O estudo destaca que cada fração de grau é importante e que é necessário agir rapidamente para conter o aquecimento global. Nos últimos anos, as temperaturas têm aumentado rapidamente, com 2024 alcançando 1,6°C acima dos níveis pré-industriais, o que exige uma resposta urgente para evitar consequências graves.

Manter o limite de 1,5°C para o aumento da temperatura global pode não ser suficiente para evitar o derretimento das camadas de gelo e o aumento do nível do mar, segundo um novo estudo publicado na revista *Nature Communications* em 20 de maio de 2025. O Acordo de Paris, estabelecido em 2015, definiu esse limite como seguro, mas a pesquisa sugere que um limite de 1°C seria mais adequado.

Os pesquisadores, das universidades de Durham e Bristol, revisaram evidências sobre o impacto do aquecimento nas camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida. Essas camadas armazenam gelo suficiente para elevar o nível do mar em quase 65 metros. Desde a década de 1990, a perda de massa de gelo quadruplicou, com uma perda atual de cerca de 370 bilhões de toneladas por ano. Um aquecimento de 1,5°C pode resultar em uma elevação significativa do nível do mar nos próximos séculos.

Observações recentes indicam que a perda de massa das camadas de gelo está ocorrendo mais rapidamente do que os modelos previam. Jonathan Bamber, professor de Glaciologia e Observação da Terra na Universidade de Bristol, destacou que os modelos anteriores não capturaram a resposta observada nas últimas três décadas. Em 2015, as previsões indicavam que o mundo alcançaria esse limite apenas em 2050, caso não houvesse ações significativas.

Os autores do estudo afirmam que é necessário um limite de 1°C acima dos níveis pré-industriais para evitar o colapso do degelo e o aumento do nível do mar. Cada fração de grau é crucial, segundo Chris Stokes, pesquisador do Departamento de Geografia da Universidade de Durham. O aumento das emissões de gases do efeito estufa tem acelerado as mudanças climáticas, levando a um recorde de 1,6°C em 2024, superando o limite considerado seguro.

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