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Biólogo destaca raridade de resgate de tartaruga marinha em rua do Flamengo

Um homem em situação de rua foi flagrado carregando uma tartaruga marinha na Praia do Flamengo. O biólogo Ricardo Gomes alertou sobre os riscos do manuseio inadequado do animal. A tartaruga, de aproximadamente 10 anos, pertence à espécie tartaruga verde, comum na região. A Polícia Militar resgatou o animal e o devolveu ao mar, enquanto o homem fugiu. Moradores pedem mais fiscalização para combater crimes ambientais na área.

Foto:Reprodução

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Na última segunda-feira, um homem, aparentemente em situação de rua, foi flagrado na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, carregando uma tartaruga marinha nos braços. O animal, resgatado por policiais do 2º BPM (Botafogo), pesa cerca de 15 quilos e tem aproximadamente 10 anos. Segundo o biólogo Ricardo Gomes, do Instituto Mar Urbano, a tartaruga pertence à espécie tartaruga verde, predominante na região. Gomes destacou que a tartaruga deve ter se recuperado bem, a menos que tenha sofrido traumas severos.

O Instituto Mar Urbano, em parceria com diversas instituições, desenvolve o projeto “Tartarugas Cariocas”, que monitora a saúde das tartarugas na Baía de Guanabara. Desde o início do projeto, 230 tartarugas foram analisadas, sendo 75 delas capturadas apenas no ano passado na Praia do Flamengo. Gomes alertou que o manuseio inadequado de tartarugas marinhas pode comprometer sua saúde e comportamento, enfatizando a importância de respeitar as regulamentações que proíbem a interferência com esses animais.

A Polícia Militar informou que foi acionada por testemunhas que relataram o incidente. Ao chegarem ao local, os policiais localizaram o homem, que fugiu após entregar a tartaruga, que foi devolvida ao mar. Moradores do Flamengo expressaram preocupação com a situação ambiental da região, destacando a falta de fiscalização e as irregularidades que ocorrem, como churrascos proibidos e ensaios de formatura que afetam a fauna local.

Adriano Almeida, um adestrador que presenciou a cena, relatou que o homem, conhecido como Baiano, poderia ter a intenção de comer a tartaruga, prática comum em algumas regiões do Brasil. Ele também mencionou os riscos associados ao consumo da carne de tartaruga, como o quelonitoxismo, uma forma de intoxicação alimentar. Gomes reforçou que a cena é rara e que a proteção das tartarugas marinhas é garantida por legislações rigorosas, como a Lei de Crimes Ambientais.

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