A inteligência artificial identificou padrões linguísticos que podem indicar desonestidade em conversas. Embora não sejam provas definitivas, certas palavras e frases frequentemente utilizadas por mentirosos podem servir como sinais de alerta. Entre elas, destacam-se expressões como “honestamente” e “para ser honesto”, que, ao serem usadas para enfatizar sinceridade, podem sugerir uma tentativa de convencimento. Outras […]
A inteligência artificial identificou padrões linguísticos que podem indicar desonestidade em conversas. Embora não sejam provas definitivas, certas palavras e frases frequentemente utilizadas por mentirosos podem servir como sinais de alerta. Entre elas, destacam-se expressões como “honestamente” e “para ser honesto”, que, ao serem usadas para enfatizar sinceridade, podem sugerir uma tentativa de convencimento.
Outras frases que levantam suspeitas incluem “acredite em mim” e “eu juro”, que podem indicar que a pessoa está tentando encobrir algo, já que a verdade geralmente se sustenta sem a necessidade de juramentos. A palavra “basicamente” também é notável, pois pode simplificar excessivamente uma narrativa, omitindo detalhes cruciais e manipulando a percepção do ouvinte.
Além disso, expressões como “não me lembro bem” são frequentemente utilizadas por mentirosos para evitar perguntas complicadas ou para ganhar tempo enquanto elaboram uma resposta. A frase “por que eu mentiria?” é uma tática clássica de desvio, onde o mentiroso tenta questionar a credibilidade do interlocutor em vez de responder diretamente.
Estudos, como os realizados pela psicóloga Bella DePaulo, mostram que mentirosos tendem a usar menos detalhes e a fazer pausas estratégicas para tornar suas histórias mais críveis. Além disso, pesquisas indicam que eles costumam usar pronomes impessoais para se distanciar do engano. Embora essas palavras não garantam que alguém esteja mentindo, elas podem ajudar a manter a atenção em conversas suspeitas.
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