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O fenômeno dos bebês reborn no Brasil

Mais que bonecas realistas, os bebês reborn conquistam corações, viram fonte de renda, apoio emocional e agora até motivo de celebração oficial no Brasil.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O surgimento das bebês reborn pode ter começado na Segunda Guerra Mundial, quando a falta de recursos levou pais a buscar novas formas de dar esperança aos filhos. O termo “reborn”, que significa “renascido”, surgiu nesse contexto. Com o tempo, a produção dessas bonecas se tornou mais realista e, inicialmente, era popular apenas no Reino Unido e nos Estados Unidos, mas ganhou o mundo como uma forma de arte. Joyce Moreno, uma artista plástica, foi uma das pioneiras na criação de bonecas que imitam crianças, focando em detalhes realistas. Hoje, as bonecas reborn podem ser compradas prontas ou sob encomenda, com preços que variam de R$750 a R$10 mil. A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto de lei que institui o Dia da Cegonha Reborn, a ser celebrado em 4 de setembro, reconhecendo que essas bonecas podem ter um papel terapêutico. Alana Nascimento, uma comerciante de Campinas, deixou a faculdade de enfermagem para se dedicar ao negócio de bebês reborn, faturando até R$300 mil em meses de alta demanda. Uma de suas criações alcançou 5,3 milhões de visualizações em um vídeo, destacando a popularidade dessas bonecas.

Especula-se que o surgimento das bebês reborn aconteceu na Segunda Guerra Mundial. Com a falta de suprimentos e recursos cada vez mais limitados por conta da triste realidade da época, surgiu uma necessidade de reestruturar as bonecas. Pais procuravam algo novo para dar mais esperança aos seus filhos, em uma tentativa de mudar a realidade. Assim surge o termo “reborn”, que significa renascido.

Com o passar dos anos, o processo de produção foi se aprimorando, assim a boneca foi ficando cada vez mais realista. Inicialmente restrita ao Reino Unido e aos Estados Unidos, a prática começou a ganhar o mundo à medida que passou a ser reconhecida não apenas como um hobby, mas como uma verdadeira obra de arte.

A artista plástica, Joyce Moreno, no final dos anos 80, começou a estudar formas de deixar uma boneca de vinil que havia ganhado, o mais real possível. Seu objetivo era reproduzir com precisão o rosto de uma criança, prestando atenção aos mínimos detalhes. Joyce é hoje considerada uma das fundadoras da arte reborn.

Hoje em dia

Nos tempos atuais, as bonecas existem na forma de encomenda e até pronta entrega, de acordo com a renda e preferência do comprador. Pronta entrega é um valor mais alto, todavia a boneca demora alguns dias para ser entregue, já o sob encomenda o frete é de alguns meses.

No início a boneca atraiu mais a atenção de colecionadores, mas com o passar dos anos junto com a chegada da internet, o público alvo foi se alterando. Atualmente, diversos blogs, sites e plataformas de notícias têm se dedicado a aproximar os adoradores das bonecas reborn, criando espaços onde eles possam compartilhar suas experiências.

Projeto de Lei

Na última quarta-feira (07/05), a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o projeto de lei que institui o Dia da Cegonha Reborn no calendário oficial da cidade, a ser celebrado no dia 4 de setembro.

Na proposta, é abordado que a moda dos bebês não é apenas por diversão, existem relatos em que eles são utilizados como apoio em terapia por psicólogos. Além disso, a justificativa é de que o nascimento de um bebê é um marco “singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn”.

Hobby

Alana Nascimento, de 46 anos, deixou a faculdade de enfermagem no último semestre, para se dedicar exclusivamente no comércio de bebês reborn em Campinas (SP). Atualmente ela chega a faturar R$300 mil com as vendas em meses de maior procura.

Os valores das bonecas variam de R$750 a R$10 mil. Uma das criações foi exibida em um vídeo que alcançou 5,3 milhões de visualizações. De acordo com a criadora a boneca “É uma das bebês mais reais que eu tenho aqui na maternidade”.

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