A Chevron anunciou que irá demitir entre 15% e 20% de sua força de trabalho global como parte de um plano para reduzir custos. As demissões, que devem afetar até 9.000 funcionários da empresa, começarão ainda este ano e a maioria dos cortes será concluída até o final de 2026. A companhia busca uma economia […]
A Chevron anunciou que irá demitir entre 15% e 20% de sua força de trabalho global como parte de um plano para reduzir custos. As demissões, que devem afetar até 9.000 funcionários da empresa, começarão ainda este ano e a maioria dos cortes será concluída até o final de 2026. A companhia busca uma economia de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões até o próximo ano, utilizando tecnologia, venda de ativos e reestruturação do trabalho.
O vice-presidente da Chevron, Mark Nelson, afirmou que a empresa não toma essas decisões de forma leviana e que apoiará os funcionários durante a transição. Ele destacou que a liderança responsável exige ações para melhorar a competitividade a longo prazo da empresa, beneficiando funcionários, acionistas e comunidades. As ações da Chevron caíram cerca de 0,7% nas negociações após o anúncio.
Além das demissões, a Chevron está enfrentando desafios, incluindo uma batalha judicial com a Exxon Mobil sobre a aquisição da Hess, crucial para aumentar sua produção. A empresa também reportou prejuízo no setor de refino no quarto trimestre de 2023, o que agrava a necessidade de cortes. A Chevron empregava 46.500 pessoas globalmente no final de 2023.
Os funcionários terão a opção de rescisão voluntária até abril ou maio, conforme informações de fontes internas. A Chevron planeja reorganizar sua estrutura e anunciar um novo organograma de liderança nas próximas semanas, visando uma execução mais rápida e eficiente.
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