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Citi rebaixa ações do Magazine Luiza para venda e alerta sobre riscos no mercado

Citi rebaixa ações do Magazine Luiza para venda/alto risco, cortando preço-alvo e destacando preocupações com demanda e competição.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O Citi mudou sua recomendação sobre as ações do Magazine Luiza, passando de neutra para venda, considerando-as de alto risco. Isso aconteceu após as ações terem subido 55% neste ano. O preço-alvo foi reduzido de 8 reais para 7,70 reais. Na tarde de terça-feira, as ações caíram 12,03%, sendo negociadas a 8,92 reais, em meio a uma aversão ao risco no mercado global.

Os analistas do Citi estão preocupados com a demanda e a forte concorrência no setor. Eles acreditam que é otimista demais esperar um aumento na demanda neste momento. O cenário econômico do Brasil ainda é cauteloso, com taxas de juros altas previstas até 2025 ou 2026. O banco também ajustou suas previsões sobre o volume de vendas, mas manteve as expectativas para as vendas em lojas já existentes para 2025. Apesar dos esforços da empresa para manter a rentabilidade, os analistas acham que o valor atual das ações pode estar superestimando o crescimento e a expansão de margens. A competição, especialmente com o Mercado Livre crescendo 30% no Brasil, continua sendo um fator importante para o desempenho das ações do Magazine Luiza.

O Citi rebaixou a recomendação das ações do Magazine Luiza (MGLU3) de neutra para venda/alto risco, após um aumento de 55% no acumulado do ano. O preço-alvo foi reduzido de R$ 8 para R$ 7,70. Na tarde desta terça-feira (8), as ações caíam 12,03%, cotadas a R$ 8,92, em um contexto de aversão ao risco global.

Os analistas do banco expressaram preocupações sobre a demanda e a intensa competição no setor. Segundo o analista João Pedro Soares, embora a ação tenha se recuperado, antecipar um ciclo de demanda positivo parece excessivamente otimista. Ele destacou que o cenário macroeconômico do Brasil ainda é cauteloso, com taxas de juros elevadas previstas até 2025/2026.

Além disso, o Citi ajustou suas estimativas de volume bruto de mercadorias (GMV) devido ao impacto da Selic alta. Apesar disso, as expectativas para vendas em mesmas lojas foram mantidas para 2025. O banco considera a ação de alto risco, citando a volatilidade das ações e o potencial de um short-squeeze.

Os analistas também observaram que, embora a companhia esteja se esforçando para manter a rentabilidade, o valuation atual parece incorporar expectativas de crescimento e expansão de margem que podem não se concretizar. A competição, especialmente com o Mercado Livre crescendo cerca de 30% no Brasil, continua a ser um fator relevante para o desempenho das ações do Magazine Luiza.

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