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Brasil não busca desdolarização no Brics, afirma Tatiana Rosito em coletiva

Tatiana Rosito, do Ministério da Fazenda, esclareceu que a presidência brasileira do Brics não busca desdolarizar a economia global. O foco está no aumento do uso de moedas locais nas transações entre os países do bloco, sem planos para uma moeda única. A secretária destacou que as iniciativas visam reduzir custos nas transações financeiras, com um impacto ainda modesto no comércio mundial. Rosito também comentou sobre as ameaças do governo Donald Trump, que poderia aplicar tarifas sobre os países do Brics caso tentassem criar uma moeda própria. Ela reafirmou que a criação de uma moeda única não está em discussão, e que o objetivo é incentivar o uso de moedas locais. A discussão sobre o uso de moedas locais faz parte da agenda da presidência brasileira, que visa facilitar o comércio e o investimento entre os membros do Brics. Rosito mencionou que há um potencial inexplorado no comércio entre os países do bloco, que representam 25% das exportações globais, com a China respondendo por 14% a 15% desse total. Além disso, a secretária destacou a importância de inovações nos sistemas de pagamento e a evolução das tecnologias financeiras, como o uso de moedas digitais e experiências como o Pix no Brasil.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Tatiana Rosito, do Ministério da Fazenda, disse que a presidência do Brasil no Brics não tem como objetivo desdolarizar a economia global. Ela explicou que a intenção é aumentar o uso de moedas locais nas transações entre os países do bloco, visando reduzir custos, e não substituir o dólar de forma rápida. A declaração foi feita em resposta a ameaças do ex-presidente americano Donald Trump sobre tarifas para países do Brics que tentem criar uma moeda própria. Rosito também afirmou que não está em discussão a criação de uma moeda unificada. O foco é incentivar o uso das moedas locais, como o renminbi da China, que já é usado em 30% das transações com outros países asiáticos. A presidência brasileira busca facilitar o comércio e investimento entre os membros do Brics, promovendo inovações nos sistemas de pagamento. Rosito citou o Pix como um exemplo de soberania digital e mencionou novas tecnologias, como moedas digitais. O Brics inclui Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul e novos membros como Egito e Arábia Saudita, representando 25% das exportações globais.

Brasil prioriza comércio em moedas locais no Brics, sem focar em desdolarização

A secretária de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, declarou que a presidência brasileira do Brics não tem como objetivo a desdolarização da economia global. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 24, em resposta a questionamentos sobre o tema.

Segundo Rosito, as iniciativas do Brics visam aumentar o uso de moedas locais nas transações financeiras entre os países membros. A intenção é reduzir custos e não substituir o dólar de forma abrupta.

A declaração ocorre em meio a ameaças do ex-presidente americano Donald Trump de aplicar tarifas de 100% sobre países do Brics caso criem uma moeda própria. Rosito reiterou que a criação de uma moeda unificada não está em discussão no grupo.

O foco atual é incentivar o uso das moedas locais nas transações intrabloco. A secretária ressaltou que a China, por exemplo, busca ampliar o uso do seu renminbi no comércio, que atualmente representa 30% das transações, principalmente com outros países asiáticos.

A presidência brasileira do Brics tem como um dos objetivos facilitar o comércio e o investimento entre os membros. A meta é fortalecer a integração econômica por meio de inovações nos sistemas de pagamento e interoperabilidade dos mercados financeiros.

Rosito mencionou o Pix como um exemplo de soberania digital e quebra de duopólio. A discussão sobre o uso de moedas locais também abrange novas tecnologias, como moedas digitais e o compartilhamento de experiências, como o Drex, do Banco Central.

O Brics é composto pelos cinco países fundadores (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) e pelos novos integrantes Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Etiópia e Indonésia. O bloco representa 25% das exportações globais, com a China respondendo por 14% ou 15% desse total.

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