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IGP-M volta a subir em abril e acende alerta sobre inflação futura no Brasil

IGP-M volta a subir em abril, com alta de 0,24%, refletindo pressões inflacionárias em alimentos e construção civil. Expectativas de aumento persistem.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O IGP-M, que mede a inflação dos aluguéis, subiu 0,24% em abril, após ter recuado 0,34% em março. Essa alta foi impulsionada principalmente pelo aumento nos preços ao produtor e pelos custos de construção, especialmente com mão de obra. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve uma leve alta de 0,13%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,80% para 0,46%. A inflação de alimentos, liderada pelo tomate, que subiu mais de 30%, continua a ser uma preocupação, embora haja expectativa de queda nos preços com a chegada da nova safra. A confiança em serviços e na indústria caiu, refletindo a incerteza econômica e os altos juros. A situação atual sugere que a inflação pode continuar pressionando os preços, especialmente no setor de alimentos, ao longo do ano.

Após uma deflação em março, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,24% em abril, refletindo pressões inflacionárias, especialmente nos preços ao produtor e na construção civil. O aumento foi impulsionado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M.

O IPA variou 0,13% em abril, revertendo a queda de 0,73% do mês anterior. Essa alta foi influenciada pela elevação dos preços agropecuários e pela desaceleração menos intensa dos produtos industriais. O custo da construção também aumentou, especialmente devido à mão de obra, que subiu de 0,35% para 0,91%.

A inflação de alimentos continua a ser uma preocupação. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,80% em março para 0,46% em abril, mas o grupo Alimentos e Bebidas teve alta de 1,14%, respondendo por 60% do aumento do IPC. O tomate, que subiu 30% em abril, foi um dos principais vilões, devido a fatores climáticos que afetaram a oferta.

Expectativas e Análises

Analistas alertam para um possível repasse dos custos ao consumidor. Jorge Kotz, CEO do Grupo X, destaca que o aumento nos preços ao produtor pressiona toda a cadeia produtiva. Ele afirma que, mesmo com a desaceleração no varejo, o risco de aumento de custos para o consumidor é real.

Felipe Uchida, sócio da Equus Capital, observa que a situação atual pode ser um sinal de inflação represada, com impactos adiados. João Kepler, CEO do Equity Group, ressalta a preocupação com o descompasso entre os preços no atacado e no varejo, indicando que a alta nos preços agropecuários e industriais pode afetar o consumidor em breve.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE caiu 2,5 pontos em abril, atingindo 90,4 pontos, o menor nível desde maio de 2021. A confiança da indústria também registrou queda, refletindo os efeitos da política monetária do Banco Central, que elevou os juros para conter a inflação.

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