A inadimplência nas taxas de condomínio aumentou para 6,8% em março, o maior índice em 10 meses, segundo a Superlógica. Em comparação com fevereiro, que foi de 5,9%, o aumento é significativo. A região Norte teve a maior taxa, com 8,60%, seguida pelo Centro-Oeste com 6,59%, Nordeste com 6,03%, Sudeste com 5,68% e Sul com 4,83%. Fatores como a inflação e o aumento da taxa de juros estão dificultando o pagamento das taxas, pois as pessoas priorizam despesas mais altas, como aluguel e dívidas.
A inadimplência nas taxas de condomínio aumentou em março, alcançando 6,8% na média nacional, o maior índice em dez meses. O levantamento foi realizado pela Superlógica, plataforma de soluções para o setor condominial e imobiliário. Em comparação a fevereiro, quando a taxa foi de 5,9%, o crescimento é significativo. O pico anterior ocorreu em maio de 2024, com 7,6%.
Aumento Regional
A região Norte registrou a maior taxa de inadimplência, com 8,60%. O Centro-Oeste seguiu com 6,59%, enquanto o Nordeste teve 6,03%. O Sudeste apresentou 5,68% e o Sul, 4,83%. Esses dados refletem um cenário preocupante para os condôminos.
Fatores Contribuintes
De acordo com João Baroni, diretor de crédito do Grupo Superlógica, a alta na inadimplência é atribuída ao aumento da inflação e da taxa de juros. Esses fatores impactam o poder de compra da população, levando a um aumento nas dívidas condominiais. Baroni destaca que as pessoas priorizam o pagamento de despesas mais altas, como cartões de crédito e aluguel, em detrimento das taxas de condomínio.
A situação exige atenção, pois a inadimplência pode afetar a saúde financeira dos condomínios e, consequentemente, a qualidade dos serviços prestados aos moradores.
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