Dados do IBGE mostram que a desigualdade de renda no Brasil diminuiu em 2024, atingindo o menor nível desde 2012. A renda média dos 5% mais pobres triplicou nos últimos três anos, passando de R$ 47 por mês em 2021 para R$ 154 em 2024. No entanto, esse valor ainda representa menos de 1% da renda média dos 1% mais ricos, que é de quase R$ 21,8 mil. Apesar dessa melhora, viver com R$ 154 por mês é difícil, especialmente com o aumento dos preços dos alimentos. A cesta básica em São Paulo, por exemplo, custou R$ 909,25 em abril, com um aumento de 10,5% em um ano. A manutenção de programas sociais e o aumento do salário mínimo podem ajudar a reduzir a desigualdade em 2025, mas o futuro do mercado de trabalho é incerto devido a uma possível desaceleração econômica. A geração de empregos e renda foi importante para a queda da desigualdade em 2024, mas a expectativa é que a redução da disparidade ocorra em um ritmo mais lento no próximo ano.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na quinta-feira (8) mostram que a desigualdade de renda no Brasil diminuiu em 2024, atingindo o menor nível desde o início da série em 2012. A renda média dos 5% mais pobres triplicou nos últimos três anos, passando de R$ 47,00 mensais em 2021 para R$ 154,00 em 2024. Apesar desse avanço, esse valor ainda representa menos de 1% da renda média dos 1% mais ricos, que é de aproximadamente R$ 21,8 mil.
A renda per capita é calculada pela divisão dos ganhos totais dos domicílios pelo número de moradores, incluindo diversas fontes de recursos, como trabalho e programas sociais. Viver com R$ 154,00 por mês continua sendo um desafio, especialmente em um cenário de alta nos preços dos alimentos. O IBGE também indicou que, embora os preços tenham subido menos em abril, a inflação ainda pressiona o custo de vida. Em São Paulo, a cesta básica custou R$ 909,25 no último mês, com um aumento de 10,5% em um ano.
Expectativas para 2025
A manutenção de programas sociais e a valorização do salário mínimo são esperadas para contribuir com a redução da desigualdade em 2025. Especialistas alertam, no entanto, que o cenário econômico pode apresentar desafios, especialmente com a possibilidade de desaceleração devido aos juros altos. A geração de emprego e renda, especialmente para os trabalhadores de menor renda, foi crucial para a queda da desigualdade em 2024. Para o próximo ano, as expectativas são de uma nova redução, mas em um ritmo mais lento.
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