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Brasil se beneficia da guerra comercial e crise do agro nos EUA, afirma especialista

Brasil se destaca como fornecedor agrícola em meio à crise dos EUA, com oportunidades para parcerias e novos acordos no comércio global.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O Brasil está se destacando como um importante fornecedor de produtos agrícolas, especialmente devido à crise na agricultura dos Estados Unidos, que está criando novas oportunidades para o agronegócio brasileiro. André Pessôa, CEO da Agroconsult, afirmou que o Brasil deve buscar parcerias duradouras e se envolver ativamente nas novas regras do comércio global. Ele ressaltou que o aumento das tarifas sobre produtos americanos pode beneficiar o Brasil, principalmente se essas tarifas continuarem até a próxima safra nos EUA. Pessôa também lembrou que, durante a última disputa tarifária, o Brasil se saiu bem, mas alertou que a China agora possui grandes estoques de soja, milho e carnes. Ele acredita que, embora haja potencial para aumento nos preços e prêmios para os produtores brasileiros, esses efeitos podem ser temporários. O executivo defende que o Brasil deve aproveitar essa situação para retomar negociações paradas e buscar novos acordos que envolvam financiamento, investimento e tecnologia. Ele destacou que a crise nos EUA, com altos custos e juros, fragiliza a concorrência e que o Brasil deve se posicionar como um líder na construção de novas regras de comércio, especialmente em relação à sustentabilidade, com foco em parcerias estratégicas na Ásia.

O Brasil se posiciona como um fornecedor estratégico de produtos agrícolas, especialmente em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China. André Pessôa, CEO da Agroconsult, destacou que a crise de rentabilidade na agricultura americana abre novas oportunidades para o agronegócio brasileiro. Durante evento da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), realizado em São Paulo, Pessôa afirmou que o Brasil deve buscar parcerias de longo prazo e um papel ativo nas novas regras do comércio global.

Oportunidades no cenário atual são evidentes, segundo Pessôa. Ele mencionou que o aumento de tarifas sobre produtos americanos pode beneficiar o Brasil, especialmente se essas taxas se mantiverem até a próxima safra nos EUA. Contudo, o foco deve ser em como o Brasil pode se consolidar como um fornecedor confiável, especialmente com a perda de confiança dos EUA em alguns de seus clientes estratégicos.

Pessôa lembrou que, durante a última disputa tarifária entre as duas potências, o Brasil foi um dos principais beneficiados. No entanto, a China agora está mais preparada, com estoques elevados de soja, milho e carnes. Apesar de prever um impacto positivo nos preços e prêmios para os produtores brasileiros, ele acredita que esses efeitos podem ser temporários.

Protagonismo no comércio global

O executivo defende que o Brasil deve aproveitar a conjuntura atual para avançar em negociações paralisadas e buscar novos acordos que vão além da simples abertura de mercados. “Precisamos de parcerias de longo prazo, que envolvam financiamento, investimento e tecnologia,” afirmou. Pessôa acredita que o agronegócio brasileiro pode ser protagonista na reorganização do comércio agrícola global.

Além disso, a crise de rentabilidade na agricultura dos EUA, marcada por altos custos e juros elevados, fragiliza os concorrentes do Brasil. Pessôa enfatizou que o país deve assumir um papel ativo na construção das novas regras do comércio global, especialmente em relação à sustentabilidade. Ele acredita que ainda há tempo para o Brasil estabelecer acordos com parceiros estratégicos, especialmente na Ásia, onde as oportunidades ainda são promissoras.

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