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Comunidades experimentais crescem com mansões de OnlyFans e realities de convivência

Novas comunidades emergem em resposta a crises econômicas, buscando alternativas à vida tradicional e desafiando normas sociais estabelecidas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Participantes de 'The Real Housewives of Atlanta', programa exibido de março a julho deste ano. (Foto: Parrish Lewis (Bravo via Getty Images))
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  • As crises econômicas têm gerado novos modelos sociais, como comunidades alternativas.
  • Atualmente, iniciativas como a Bop House reúnem criadoras de conteúdo para OnlyFans, que geraram R$ 15 milhões em dois meses.
  • A psicóloga Cristina Marín destaca que essas comunidades buscam mudar os modelos convencionais de convivência.
  • Exemplos como a aldeia de Umoja, no Quênia, e Noiva do Cordeiro, no Brasil, mostram diferentes abordagens de vida em comunidade.
  • A possibilidade de uma nova recessão global pode intensificar a busca por alternativas à vida tradicional, como microcidades de nômades digitais.

As crises econômicas têm impulsionado a criação de novos modelos sociais, refletindo uma busca por alternativas à vida tradicional. Atualmente, surgem iniciativas como a Bop House, onde criadoras de conteúdo para OnlyFans convivem e geram receitas significativas, alcançando 15 milhões de dólares em apenas dois meses. Este espaço se transforma em um set de filmagens contínuo, atraindo atenção e questionamentos sobre as novas dinâmicas de convivência.

A psicóloga Cristina Marín observa que essas comunidades extremas representam uma busca por mudança em relação aos modelos convencionais. A história de comunidades alternativas não é nova, mas a facilidade de conexão na era digital torna a formação de grupos afins mais acessível. Exemplos como a aldeia de Umoja, no Quênia, e Noiva do Cordeiro, no Brasil, mostram diferentes abordagens de vida em comunidade. Umoja, fundada por mulheres vítimas de violência, abriga atualmente 40 famílias, enquanto Noiva do Cordeiro, frequentemente mal interpretada pela mídia, é uma comunidade com 350 residentes que buscam independência feminina.

Novas Formas de Convivência

Essas novas formas de convivência levantam questões sobre os riscos e benefícios. Marín destaca que, embora esses modelos possam ser mais flexíveis, também podem gerar isolamento social. A convivência restrita a pessoas com ideias semelhantes pode criar hierarquias e dinâmicas sectárias.

A comparação com programas de televisão que exploram a convivência extrema, como *Kid Nation*, revela a brutalidade e os desafios enfrentados por grupos que tentam criar novas sociedades. A falta de redes de segurança, presentes em formatos televisivos, contrasta com a realidade dessas comunidades, que muitas vezes operam sem supervisão.

O Futuro das Comunidades

Com a possibilidade de uma nova recessão global, especula-se sobre o surgimento de microciudades de nômades digitais ou refúgios climáticos. O impulso para reinventar a vida em comum se intensifica, à medida que a realidade econômica se torna mais desafiadora. A busca por alternativas à vida tradicional continua a moldar novas formas de convivência, refletindo a resiliência e a criatividade humana em tempos de crise.

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