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Produção de cerveja cai e ações da Ambev enfrentam dificuldades na B3

Ambev enfrenta queda de 1,97% após IBGE divulgar redução de 15% na produção de cerveja em julho, o pior resultado desde 2015

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ambev (Foto: Reprodução)
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  • As ações da Ambev (ABEV3) caíram 1,97% em três de julho de dois mil e vinte e cinco, atingindo R$ 11,92.
  • A queda ocorreu após a divulgação de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostraram uma redução de 15% na produção de cerveja em julho, o pior resultado para o mês desde dois mil e quinze.
  • A produção de cerveja também caiu 5% em relação ao mês anterior e 3,6% no acumulado do ano.
  • O Bradesco BBI destacou que esses números refletem um ambiente de consumo mais fraco e a desaceleração da indústria cervejeira brasileira.
  • O Goldman Sachs projeta que a Ambev pode enfrentar volumes negativos em agosto, o que aumenta os riscos para a previsão de crescimento anual de -1% no volume de cerveja no Brasil para o terceiro trimestre.

As ações da Ambev (ABEV3) enfrentaram uma queda de 1,97% nesta quarta-feira, 3 de julho de 2025, atingindo R$ 11,92. O movimento ocorre após a divulgação de dados do IBGE, que indicaram uma queda de 15% na produção de cerveja em julho, o pior resultado para o mês desde 2015.

Os números revelam que a produção de cerveja caiu 5% em relação ao mês anterior e 3,6% no acumulado do ano. O Bradesco BBI destacou que esses dados refletem um ambiente de consumo mais fraco, corroborando a desaceleração da indústria cervejeira brasileira. Embora a inflação da cerveja tenha se recuperado, com um aumento real de 0,4% em relação ao ano anterior, o espaço para novos aumentos de preços é considerado limitado.

Cenário Competitivo

A Heineken também reconheceu a fragilidade do setor durante uma conferência recente, apontando que a indústria cervejeira no Brasil tem enfrentado dificuldades desde o segundo trimestre. O Goldman Sachs, por sua vez, atribui os resultados negativos a uma combinação de concorrência intensa, ajustes de preços, condições climáticas adversas e um cenário macroeconômico desafiador.

O banco projeta que a Ambev, que normalmente opera com estoques de mais de um mês, pode enfrentar volumes negativos em agosto. Essa situação adiciona riscos à projeção de crescimento anual de -1% no volume de cerveja no Brasil para o terceiro trimestre.

Perspectivas Futuras

Apesar dos desafios, o Bradesco BBI mantém uma recomendação neutra para os ativos da Ambev, enquanto o Goldman Sachs sugere venda. A análise indica que a combinação de um setor mais fraco e um cenário competitivo acirrado pode dificultar o desempenho da empresa no curto prazo.

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