- O programa Reviver Centro visa transformar prédios comerciais em residenciais no Centro do Rio de Janeiro.
- A construção de um novo edifício com 720 estúdios na Praça Mário Lago gerou discussões sobre especulação imobiliária e habitação acessível.
- Desde 2021, foram licenciadas 5.236 unidades habitacionais e 68 não residenciais.
- O secretário de Desenvolvimento Urbano, Gustavo Guerrante, afirma que a oferta de estúdios ainda é insuficiente.
- O prefeito Eduardo Paes defendeu a necessidade de moradias para a população de baixa renda em meio às críticas sobre a priorização da especulação.
A revitalização do Centro do Rio de Janeiro avança com o programa Reviver Centro, que visa transformar prédios comerciais em residenciais. Recentemente, a construção de um novo edifício com 720 estúdios na Praça Mário Lago gerou debates sobre a especulação imobiliária e a necessidade de habitação acessível.
Desde a implementação do programa, em 2021, foram licenciadas 5.236 unidades habitacionais e 68 não residenciais. O foco é aumentar a população local, atraindo comércio e revitalizando a área. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Gustavo Guerrante, afirma que a oferta de estúdios ainda é insuficiente, minimizando o risco de uma bolha imobiliária.
O projeto inclui a transformação da antiga sede da Caixa Econômica Federal em um condomínio com até 1.070 apartamentos. O arquiteto e urbanista Washington Fajardo, idealizador do programa, destaca que a adaptação às circunstâncias é crucial para o sucesso da reocupação urbana. A lei do Reviver Centro prevê revisões a cada dois anos, permitindo ajustes conforme necessário.
Desafios e Oportunidades
Entretanto, a crescente construção de imóveis para aluguel por temporada, como os oferecidos em plataformas como o Airbnb, levanta preocupações. O deputado Chico Alencar criticou a priorização da especulação em detrimento da habitação acessível. Em resposta, o prefeito Eduardo Paes defendeu a oferta de moradias para a população de baixa renda.
A transformação de edifícios comerciais em residenciais, como o prédio da Caixa, é vista como uma oportunidade de mudar o paradigma da habitação no centro. O programa também busca revitalizar espaços ociosos, promovendo a cultura e o comércio local, com iniciativas como o Reviver Cultural e o Reviver Rua da Cerveja.
O futuro do Centro do Rio continua a ser debatido, com a prefeitura buscando um equilíbrio entre desenvolvimento imobiliário e a necessidade de moradias acessíveis. A transformação da área é um passo importante para a revitalização urbana e a melhoria da qualidade de vida na região.
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