- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não irá aos Estados Unidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Assembleia Geral da ONU.
- A decisão é devido à votação do projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.
- Haddad permanecerá no Brasil para acompanhar o andamento da proposta na Câmara dos Deputados.
- Ele também está focado na Medida Provisória 1.303/2025, que busca alternativas para o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
- Haddad participará da Climate Week em Nova York e das reuniões do G20 e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em outubro.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que não acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua viagem aos Estados Unidos para a Assembleia Geral da ONU. A decisão se deve à expectativa de votação do projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Haddad afirmou que sua permanência no Brasil é crucial para acompanhar o andamento da proposta na Câmara dos Deputados.
Além da votação do Imposto de Renda, Haddad também está focado na Medida Provisória 1.303/2025, que busca alternativas para os recuos do governo em relação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O relator da MP, Carlos Zarattini (PT-SP), deve apresentar seu parecer em breve, discutindo temas relevantes para o agronegócio e o setor imobiliário.
Compromissos Futuros
O ministro já possui um visto diplomático para os EUA, onde planeja participar da Climate Week, de 21 a 28 de setembro, em Nova York. Durante o evento, será realizada a 80ª Assembleia Geral da ONU, com o discurso de abertura de Lula programado para o dia 23 de setembro. No ano anterior, Haddad acompanhou o presidente na ONU, onde teve reuniões com a agência de classificação de risco Moody’s.
Em outubro, Haddad viajará a Washington D.C. para participar da 4ª Reunião de Ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, nos dias 15 e 16, e da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, de 17 a 19 de outubro. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também estará presente nessas reuniões, que são fundamentais para discutir a economia global.