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Banco Central da Argentina fecha acordo de 20 bilhões com Tesouro dos EUA

Banco Central da Argentina assina acordo de swap cambial de até US$ 20 bilhões com o Tesouro dos EUA; confirmação oficial ainda não ocorreu

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente da Argentina, Javier Milei
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  • Banco Central da Argentina anunciou acordo de swap cambial de até US$ 20 bilhões com o Tesouro dos Estados Unidos, visando promover a estabilidade macroeconômica.
  • O Tesouro americano ainda não confirmou oficialmente o acordo; analistas veem o impacto mais simbólico do que estrutural.
  • Segundo o Banco Central, as operações vão ampliar instrumentos de política monetária e fortalecer a liquidez das reservas internacionais.
  • A senadora Elizabeth Warren criticou o acordo, argumentando que ele favorece grandes investidores e que houve priorização dos EUA durante a paralisação do governo.
  • A eficácia depende da capacidade argentina de avançar com reformas estruturais e manter apoio político; houve valorização do peso e alta de ações após a notícia.

O Banco Central da Argentina anunciou nesta segunda-feira, 20 de outubro, um acordo de swap cambial de até US$ 20 bilhões com o Tesouro dos Estados Unidos. O objetivo é promover a estabilidade macroeconômica do país, especialmente na preservação de preços e no crescimento sustentável. Até o momento, o Tesouro americano não confirmou oficialmente o acordo.

O Banco Central argentino informou que as operações de swap permitirão ampliar os instrumentos de política monetária e fortalecer a liquidez das reservas internacionais. Contudo, analistas apontam que o impacto do acordo pode ser mais simbólico do que estrutural. A expectativa é de que a medida evite rupturas imediatas, mas não resolve os problemas profundos da economia argentina.

Críticas e Contexto Político

A senadora Elizabeth Warren expressou preocupações sobre o acordo, argumentando que ele favorece grandes investidores em detrimento da economia americana. Em carta ao secretário do Tesouro, ela criticou o governo dos EUA por priorizar o socorro à Argentina durante a paralisação do governo americano.

O pacto foi visto como uma tentativa de estabilizar a economia argentina sob a presidência de Javier Milei, em um momento em que o apoio de Washington é crucial. A promessa de ajuda fez com que o peso argentino se valorizasse e as ações argentinas subissem, criando uma onda de otimismo nos mercados.

Entretanto, a eficácia do acordo dependerá da capacidade do governo argentino de implementar reformas estruturais e manter apoio político. Especialistas alertam que, se a situação política se deteriorar, os efeitos positivos do aporte financeiro podem se esvair rapidamente, reabrindo dúvidas sobre a resiliência econômica da Argentina.

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