- O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (3) mostrou revisão pela sexta vez das projeções de inflação para 2025, com o IPCA em 4,55%, queda de 0,01 ponto percentual frente à semana anterior, ainda acima do teto de 4,5%.
- O Copom vai se reunir entre 4 e 5 de novembro para definir a Selic; a mediana para o fim de 2025 permanece em 15%, patamar fixo há 19 semanas.
- As projeções de PIB não mudaram: crescimento esperado de 2,16% em 2025 e 1,78% em 2026.
- Para o longo prazo, a inflação de 2026 ficou em 4,20%, e em 2027 e 2028 as projeções caem para 3,80% e 3,50%, respectivamente.
- As perspectivas fiscais e cambiais apontam dívida líquida do setor público em 2025 em 65,8% do PIB, resultado primário de -0,50% do PIB, e dólar em 5,41 reais para 2025 e 5,50 reais para 2026.
A mais recente edição do Boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira (3), revela que os analistas do mercado financeiro revisaram pela sexta vez as projeções de inflação para 2025. A expectativa para o IPCA foi ajustada para 4,55%, uma leve queda de 0,01 ponto percentual em relação à semana anterior, que era de 4,56%. Apesar da redução, essa projeção ainda permanece acima do teto da meta de inflação, que é de 4,5%.
A reunião do Copom, que decidirá sobre a taxa Selic, ocorrerá entre os dias 4 e 5 de novembro. A mediana da Selic para o final de 2025 permanece em 15%, um patamar que se mantém há 19 semanas. As projeções para o PIB também não sofreram alterações, com expectativa de crescimento de 2,16% em 2025 e 1,78% em 2026.
Expectativas de Longo Prazo
Para 2026, a expectativa de inflação foi mantida em 4,20%. Para os anos seguintes, as previsões mostram um cenário de queda, com o IPCA projetado em 3,80% para 2027 e 3,50% para 2028. Esses dados indicam uma possível estabilização da inflação, mas os juros altos devem continuar como a principal ferramenta de controle da política monetária.
Projeções Fiscais e Câmbio
As projeções para a dívida líquida do setor público em 2025 aumentaram para 65,8%, e o resultado primário foi projetado em -0,50% do PIB. O câmbio também foi revisado, com a mediana para o dólar recuando para R$ 5,41 em 2025 e R$ 5,50 em 2026. Essas informações refletem um cenário econômico que requer atenção e monitoramento constante por parte dos investidores e formuladores de políticas.
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