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Diretor-executivo do Banco Master nega fraude de 12 bilhões em vendas ao BRB

Advogados de Daniel Vorcaro negam fraude e dizem que o BC não investigou o executivo; liquidação do Banco Master segue, com FGC

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Daniel Vorcaro, CEO do Banco Master, nega fraude de R$ 12 bi em vendas ao BRB | Advogados publicaram um comunicado em que rejeitam acusações e dizem que Vorcaro nunca foi investigado pelo BC (Bloomberg/Victor Moriyama)
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  • Daniel Vorcaro, CEO do Banco Master, foi preso pela Polícia Federal sob acusações de fraude em operações de crédito vendidas ao Banco de Brasília (BRB), caso que levou à liquidação do banco pelo Banco Central; carteiras de crédito são estimadas em R$ 12,8 bilhões e a liquidação pode impactar cerca de 1,6 milhão de credores, com valores até R$ 55 bilhões.
  • Advogados de Vorcaro divulgaram comunicado negando as acusações, afirmando que não houve investigação pelo Banco Central e que as carteiras supostamente fraudulentas não foram efetivamente transferidas; o BRB teria adquirido outras carteiras não ligadas à investigação; o Master teria substituído carteiras não conformes e iniciado a recompra de saldos remanescentes; Vorcaro foi detido ao tentar deixar o país, dizendo estar indo a um possível negócio.
  • Detalhes da prisão: ocorreu no aeroporto de São Paulo; ele negou fuga, alegando que o destino era um possível negócio; a prisão coincide com críticas sobre ativos arriscados e opacos do Banco Master.
  • O BRB informou que substituiu mais de R$ 10 bilhões em carteiras e que o restante não possui exposição direta ao Banco Master; o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) será responsável por compensar investidores que compraram títulos do banco.
  • A situação representa uma virada no setor bancário, levantando questões sobre transparência e gestão de riscos nas operações financeiras no Brasil.

Daniel Vorcaro, CEO do Banco Master, foi preso pela Polícia Federal sob acusações de fraude em operações de crédito que teriam sido vendidas ao Banco de Brasília (BRB). O caso, que levou à liquidação do banco pelo Banco Central, envolve carteiras de crédito estimadas em R$ 12,8 bilhões. A liquidação poderá impactar cerca de 1,6 milhão de credores, com valores que podem chegar a R$ 55 bilhões.

Os advogados de Vorcaro publicaram um comunicado negando as acusações. Eles afirmam que não houve investigação por parte do Banco Central e que as carteiras mencionadas não foram efetivamente transferidas. Segundo a defesa, o BRB adquiriu outras carteiras que não estão relacionadas à investigação. Além disso, o Banco Master teria substituído carteiras não conformes e iniciado um processo de recompra de saldos remanescentes.

Detalhes da Prisão

Vorcaro foi detido no aeroporto de São Paulo quando tentava deixar o país. Ele negou que estivesse fugindo, alegando que seu destino era um possível negócio. A prisão ocorreu em um momento crítico para o Banco Master, que rapidamente cresceu, mas foi alvo de críticas por seus ativos considerados arriscados e opacos.

O BRB, por sua vez, informou que substituiu mais de R$ 10 bilhões em carteiras e que o restante não possui exposição direta ao Banco Master. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) será responsável por compensar os investidores que adquiriram títulos do banco, diante da situação de liquidação.

A situação reflete uma reviravolta significativa no setor bancário, levantando questões sobre a transparência e a gestão de riscos nas operações financeiras no Brasil.

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