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Ibovespa atinge novo recorde e fecha acima de 158 mil pontos

Ibovespa fecha em 158.554,94 pontos, recorde de fechamento, com volume de R$ 26,05 bilhões, apoiado por 85,2% de chance de corte do Fed em dezembro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ibovespa
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  • Ibovespa encerrou acima de 158 mil pontos pela primeira vez, a 158.554,94, com intradia de até 158.713,52 pontos e volume de R$ 26,05 bilhões.
  • O movimento ocorreu frente a expectativas de mais um corte de juros nos Estados Unidos em dezembro de 2025, com a probabilidade segundo a ferramenta FedWatch chegando a 85,2%.
  • O recuo recente dos temores de recessão nos EUA sustenta fluxos estrangeiros, que passaram a entrar no mercado de ações brasileiro, elevando o saldo mensal.
  • No mês até o dia 21, entradas líquidas de estrangeiros passaram a imprimir saldo positivo, aproximando o resultado mensal de cerca de R$ 4,2 bilhões (ano, quase R$ 29,5 bilhões de superávit).
  • No cenário doméstico, o IPCA-15 de novembro ficou 0,20% acima do esperado, e o governo registrou superávit de R$ 36,527 bilhões em outubro, contribuindo para o viés fiscal favorável.

O Ibovespa encerrou em forte alta, superando pela primeira vez a marca de 158 mil pontos. O fechamento foi de 158.554,94 pontos, nível inédito, após máxima intradia de 158.713,52 pontos. O movimento ocorreu com fluxo de capitais externos mais robusto e expectativas de novo corte de juros nos EUA em 2025.

O índice chegou a subir 1,7% ao longo do pregão, com volume financeiro de cerca de R$ 26,05 bilhões. O ambiente externo ajudou: o market view aponta maior possibilidade de atuação do Federal Reserve para reduzir juros em dezembro, estimada em 85,2% pelo FedWatch da CME. O Fomc decide em 10 de dezembro.

O cenário externo foi complementado pela configuração de fluxo estrangeiro mais positivo na bolsa brasileira. Entradas recentes ajudaram a compensar saídas iniciais do mês, elevando o saldo mensal para aproximadamente R$ 4,2 bilhões até o dia 21. No acumulado do ano, o superávit supera R$ 29,5 bilhões.

Perspectivas e componentes do movimento

No exterior, analistas da Macquarie destacaram cautela quanto a um corte imediato, mas reconheceram que a probabilidade de desaceleração gradual pode sustentar o viés de queda de juros no curto prazo, conforme dados econômicos se consolidem. Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 0,69%, apoiado por expectativas sobre a ata do Fed e resultados de tecnologia.

No front doméstico, o IPCA-15 de novembro ficou em 0,20%, acima das previsões, reduzindo, porém, a pressão inflacionária recente e mantendo o viés de política estável. O governo central registrou superávit de R$ 36,527 bilhões em outubro, o que, segundo a equipe de análise, reforça o cumprimento da meta fiscal para o ano, ainda que no limite inferior.

Dados adicionais e impactos

A agenda de política monetária no início de 2025 mantém o tema de cortes de juros no radar, o que alimenta o apetite por ações brasileiras entre investidores estrangeiros. O mercado acompanha ainda sinais de recuperação setorial e resultados corporativos, com destaque para ações de tecnologia nos EUA e previsões acima das expectativas para algumas empresas.

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