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Tributação de dividendos pode levar fuga de até US$ 35 bilhões, aponta Itaú

Alíquota extra de até dez por cento para renda acima de R$ 600 mil/mês e tributação de lucros enviados ao exterior, com câmbio estimado em R$ 5,35 em 2025 e R$ 5,50 em 2026

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Os dividendos podem ser um complemento ou até mesmo a principal fonte de renda para alguns investidores.
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que cria taxação mínima para alta renda: isenção do imposto de renda até R$ cinco mil e alíquota extra progressiva de até dez por cento para rendimentos acima de R$ seiscentos mil por mês.
  • Lucros e dividendos enviados ao exterior passam a ter cobrança de 10%, alterando a forma de distribuir ganhos no país.
  • Na prática, parte dos ganhos de alta renda vem de participações acionárias, o que passa a ser tributado mesmo quando não há dinheiro recebido diretamente.
  • Estudos do Itaú Unibanco indicam possível impacto no câmbio no curto prazo, com remessas antecipadas de lucros/a dividendos para o exterior para reduzir o efeito da taxação a partir de 2026.
  • As projeções apontam câmbio em torno de R$ 5,35 para 2025 e R$ 5,50 para 2026, influenciadas por remessas, incertezas eleitorais e questões fiscais.

O governo sancionou um regime tributário que estabelece uma alíquota extra progressiva de até 10% para rendas acima de R$ 600 mil por mês e taxação de 10% sobre lucros e dividendos enviados ao exterior. A medida faz parte de mudanças anunciadas após a reforma tributária de 2021.

A nova regra deixa claro que lucros e dividendos, hoje em grande parte isentos, passam a sofrer tributação, ao menos na prática. A cobrança ocorre a partir de 2026, quando a lei entra em vigor, impactando investimentos e remessas internacionais.

Segundo estudos do Itaú Unibanco, o efeito inicial pode ser a deterioração do câmbio no curto prazo, com o dólar refletindo remessas maiores de lucros e dividendos para o exterior no fim deste ano. A instituição aponta que o cenário doméstico limita uma valorização adicional do real.

A projeção do banco para o câmbio aponta patamares próximos a R$ 5,35 em 2025 e R$ 5,50 em 2026. Fatores como remessas antecipadas, instabilidade eleitoral e questões fiscais permeiam as expectativas, influenciando o comportamento de investidores e a conta corrente brasileira.

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