- Anta Sports, listada em Hong Kong, avalia uma possível oferta pela Puma com apoio de um consultor, potencialmente em parceria com um capital privado; Li Ning e Asics também estudam opções.
- As ações da Puma avançaram até cerca de 14% em Frankfurt, enquanto a Anta subiu em torno de 10% em Hong Kong; Li Ning testa opções de financiamento.
- A Puma tinha valor de mercado de € 2,5 bilhões, antes da alta recente, e a Artémis detinha cerca de 29% da companhia; a participação da família Pinault pode impedir uma transação.
- A Puma busca renovação sob o comando do CEO Arthur Hoeld, com cortes de cerca de 900 postos de trabalho e maior foco em corrida, futebol e treino.
- As negociações são preliminares; não está definido quais interessados farão propostas, e patrocínios atuais incluem Manchester City, Portugal e a seleção dinamarquesa de handebol.
A Anta Sports está avaliando uma possível oferta para adquirir a Puma, com suporte de um consultor, segundo pessoas com conhecimento do assunto. A operação pode envolver um consórcio com capital privado, caso avance. A Puma já é alvo de interesse de outras empresas de vestuário esportivo.
A Anta, listada em Hong Kong, trabalha com um consultor para mapear opções de aquisição. Não está claro quais interessados apresentarão propostas formais, e as negociações são preliminares. A Li Ning também está examinando a Puma, segundo as mesmas fontes.
As ações da Puma chegaram a subir até 14% em Frankfurt, movimento mais expressivo desde setembro. Em Hong Kong, as ações da Anta subiram cerca de 10% neste pregão. A Li Ning também sinalizou avaliações de financiamento para acompanhar o processo.
Entre possíveis interessados, permanece o interesse da japonesa Asics, além de outras marcas de roupas esportivas. A relevância da família Pinault, acionista majoritária por meio da Artémis, pode representar um obstáculo à efetivação de qualquer negócio, segundo fontes.
Contexto estratégico aponta que a Puma passa por um processo de renovação sob o comando do CEO Arthur Hoeld, com cortes e foco em corrida, futebol e treino. A Artémis possuía 29% da Puma ao fim do último relatório, e a empresa busca retornar ao crescimento até 2027.
A Puma também anunciou, recentemente, planos para reduzir postos de trabalho e revisar seus esforços de marketing. O objetivo é tornar a marca mais competitiva e crescer de forma sustentável no médio prazo, mantendo a pretensão de figurar entre as três maiores marcas esportivas do mundo.
Fonte: Bloomberg News.