A Black Friday é um dos períodos mais esperados do ano pelos brasileiros e, em 2025, acontece na próxima sexta-feira, 28 de novembro. A data funciona como porta de entrada para as compras de fim de ano, por isso as lojas oferecem grandes descontos Em 2024, a data registrou faturamento aproximado de mais de R$9 […]
A Black Friday é um dos períodos mais esperados do ano pelos brasileiros e, em 2025, acontece na próxima sexta-feira, 28 de novembro. A data funciona como porta de entrada para as compras de fim de ano, por isso as lojas oferecem grandes descontos
Em 2024, a data registrou faturamento aproximado de mais de R$9 bilhões no comércio eletrônico, alta de 10,5% em relação a 2023. Para 2025, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABIACOM) prevê que o setor digital pode alcançar R$13,34 bilhões em vendas
Então não é novidade que a Black Friday faz sucesso no Brasil, porém a data também traz riscos. Por reunir muitos descontos em um período curto, golpistas aproveitam o momento para aplicar fraudes contra consumidores desavisados na internet, ambiente em que ações ilegais podem ser facilmente mascaradas
Confira a seguir os golpes mais comuns da black Friday e como se proteger nesta data.
1. Lojas falsas
Um dos golpes mais comuns é o de lojas falsas, que podem imitar grandes varejistas com sites quase idênticos, perfis falsos nas redes sociais ou até se apresentar como novas lojas que anunciam produtos inéditos com descontos considerados imperdíveis, mas que, no fim, servem apenas como fachada para fraudes sem nenhum item real à venda
Por isso, é importante verificar o local da compra. Confira a URL do site e confirme se ele é oficial, assim como os perfis no Instagram. Desconfie de contas com poucos seguidores, recém-criadas ou sem verificação. No mais, prefira lojas conhecidas e consideradas confiáveis
2. Anúncios chamativos
Similar ao último golpe mencionado, nessa época surgem muitos anúncios falsos em sites e redes sociais. Neles, promoções “imperdíveis” aparecem como “quase esgotando” ou “por apenas algumas horas” para criar senso de urgência e levar o usuário a acessar o link e finalizar a compra.
Esses anúncios, porém, geralmente são falsos e podem direcionar não só para uma loja inexistente, mas também para páginas que coletam dados pessoais. Por isso, desconfie de ofertas muito chamativas com descontos enormes e sempre consulte sites e fontes oficiais de preço
3. Perigos no frete
O frete também costuma ser usado como forma de golpe. O caso mais comum envolve um item com preço muito abaixo do normal que, ao ser colocado no carrinho, recebe um frete alto e abusivo para compensar o valor baixo. Além disso, muitos golpistas usam dados pessoais para identificar o rastreamento da compra e enviar mensagens falsas cobrando uma nova taxa de importação ou de entrega.
Por isso, desconfie de mensagens que cobram novas taxas de frete ou importação e confirme sempre no site oficial da transportadora se o contato é legítimo ou se trata de um golpe. Sobre o valor do frete, compare com outras lojas para verificar se está dentro do padrão ou se foi inflado
4. Phising
O termo “phishing” vem do inglês “fishing”, que significa pescar, e remete à ideia de que o golpista tenta fazer o usuário “morder a isca”. A prática aparece de várias formas, como mensagens falsas, sites inexistentes, e-mails fraudulentos e outros métodos usados para enganar o consumidor
Para evitar isso, é importante conferir as fontes oficiais de contato das lojas e desconfiar de qualquer mudança repentina na entrega de um pedido, no estoque ou em avisos relacionados à compra
5. Pagamento falso
Outro golpe muito comum é o dos pagamentos falsos, em que golpistas alteram o código de barras do boleto ou o QR Code do Pix para que o dinheiro seja desviado para suas contas em vez da loja, além de aplicarem o mesmo método em sites falsos.
Por isso, preste atenção ao fazer transferências bancárias, confirme o destinatário e verifique se o local de compra é confiável. Muitos bancos hoje emitem alertas quando uma conta receptora é suspeita de golpe, então fique atento a essas notificações
Dica: Confire CPNJ e perfil no Reclame Aqui
Uma forma de identificar lojas falsas é pesquisar o CNPJ, o que permite verificar se a empresa existe, quando foi registrada, seu ramo (CNAE) e o endereço declarado. Se o endereço parecer duvidoso, como uma casa residencial, terreno vazio ou sem histórico, é motivo para desconfiar
Para buscar um CNPJ, basta usar o Redesim, uma plataforma pública do governo, para buscar empresas pelo nome empresarial ou nome fantasia, onde lá o CNPJ é apresentado.
Além disso, muitas empresas podem ser localizadas com uma rápida pesquisa no Google usando o nome da empresa + CNPJ. Mas atenção: prefira sempre sites confiáveis, especialmente os do governo
O site Reclame Aqui é uma das principais ferramentas para verificar a veracidade de uma loja e identificar problemas com base nas avaliações dos usuários. Assim, é possível confirmar se a loja é real e não um golpe. No entanto, nem todas as lojas possuem página no Reclame Aqui