- O BNDES aprovou financiamento de R$ 4,64 bilhões para ampliar, modernizar e manter os 11 aeroportos da Aena no Brasil, incluindo Congonhas.
- A maior parte do recurso, R$ 2 bilhões, será investida em Congonhas, com a construção de um novo terminal de 105 mil metros quadrados e ampliação do pátio, com conclusão prevista até junho de 2028.
- Nas demais localidades, as mudanças devem ficar prontas até junho de 2026.
- A operação envolve debêntures de R$ 5,3 bilhões e linha Finem de R$ 400 milhões, totalizando R$ 5,7 bilhões para a Aena, gerando mais de 2 mil empregos.
- Em 2024, a Aena atendeu 27,5 milhões de passageiros, o que representa 12,8% do total do país; o financiamento foi coordenado pelo BNDES em parceria com o Santander.
O BNDES aprovou nesta segunda-feira um financiamento de R$ 4,64 bilhões para a Aena ampliar, modernizar e manter os 11 aeroportos sob sua gestão no Brasil, incluindo Congonhas, em São Paulo. O objetivo é sustentar o crescimento da demanda de passageiros e a qualidade do atendimento. O investimento se estende até 2028.
A maior parte dos recursos será destinada a Congonhas, onde serão investidos R$ 2 bilhões. A obra inclui a construção de um novo terminal de passageiros com 105 mil m² e a ampliação do pátio de aeronaves. As demais intervenções devem ficar prontas até junho de 2026.
Além dos recursos diretos, a operação envolve a emissão de debêntures de R$ 5,3 bilhões e uma linha Finem de R$ 400 milhões, totalizando R$ 5,7 bilhões para a Aena. O financiamento deve gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos.
Financiamento, estrutura e impactos
Os recursos foram captados por meio de uma emissão de debêntures coordenada pelo BNDES em parceria com o Santander. O BNDES subscreveu R$ 4,24 bilhões, com acesso a uma linha Finem de R$ 400 milhões. O montante reforça o impulso público a infraestrutura aeroportuária.
A operação visa ampliar o fluxo de passageiros, com 27,5 milhões de pessoas atendidas pela Aena em 2024, o que representa 12,8% do tráfego nacional. O CFO da Aena, Rodrigo Rosa, afirma que os investimentos vão tornar aeroportos mais modernos, eficientes, seguros e confortáveis.
O plano aponta que as obras devem gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos, com 700 postos adicionais após as obras ganharem operação. A iniciativa integra a estratégia do governo federal de expandir a infraestrutura aeroportuária para sustentar o crescimento econômico.